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terça-feira, 30 de julho de 2013

Pernambuco perdeu hoje Ricardo Ferreira, um dos grandes Físico-Químico mais respeitado do MUNDO.


Um dos maiores expoentes da físico-química mundial, o professor emérito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ricardo de Carvalho Ferreira, 85 anos, faleceu nesta terça-feira, em sua casa, no bairro de Casa Forte. Ricardo Ferreira morreu às 7h, vítima de falência múltima dos dos órgãos e deixou quatro filhos. O velório acontece às 9h desta quarta-feira, e a cremação, às 14h, ambos no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.

O reitor Anísio Brasileiro decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do professor emérito. “A UFPE lamenta profundamente a sua morte ao mesmo tempo em que se reconhece na história do professor Ricardo, que se confunde com a da própria instituição”, afirmou o reitor. Graduado em Bacharelado em Química pela Universidade Católica de Pernambuco, o professor fez doutorado em Química pela UFPE. Ele inovou a química inorgânica com o cálculo das constantes de ionização ácidos oxigenados, tendo se tornado um dos químicos teóricos mais importantes do Brasil.

Ricardo Ferreira ingressou como professor na UFPE no ano de 1954 e se aposentou em 1994, mas continuou a se dedicar às pesquisas na área de físico-química, estudando aspectos eletrônicos da ação enzimática e da evolução molecular, como pesquisador do CNPq orientando bolsistas de Mestrado e de Doutorado

Foi professor colaborador do California Institute of Technology e da Indiana University; professor visitante do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), do Centro Latino Americano de Física, da Columbia University, da Earlham College, da Universidade de São Paulo e da University of Génève; professor titular da UFPE, do Departamento de Química Fundamental (DQF), e da Universidade Federal de São Carlos.

Presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o professor recebeu vários prêmios e títulos durante a carreira científica. Em 1975, ganhou o Honorary Fellow, da Magdalen College, em Oxford. Em 1977, passou a ser Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências - Seção de Química. Em 1979, recebeu o título de Professor Emérito da UFAL e, em 1980, passou a ser Membro Titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Em 1988, recebeu o Prêmio Rheinboldt-Hauptmann, da USP, e, nos anos de 1989 e 1993, foi homenageado especial na Reunião Anual da SBPC.

O professor passou a ser membro da Ordem Nacional do Mérito Científico, grau da Grã-Cruz, em 1995, e, no ano seguinte, recebeu o prêmio Almirante Álvaro Alberto, do CNPq. Em 1997, recebeu a medalha Simão Mathias, da Sociedade Brasileira de Química, e passou a ser presidente de honra da Instituição. Em 1999, recebeu o título de pesquisador emérito da CBPF e, dois anos depois, o título de Doutor Honoris Causa da UFAL e de professor emérito da UFPE. Em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFRN e, em 2007, o de professor emérito do CNPq.

Em 2012, recebeu uma homenagem ímpar. O asteroide 158520, descoberto pelos astrônomos Paulo Holvorcem e Charles Jules, ganhou seu nome e passou a se chamar “158520 Ricardoferreira”. Na época, ele disse que havia ficado muito surpreso. “Não sabia que isso estava acontecendo e fiquei muito contente quando soube que tinha sido meu querido amigo Clausius Lima que tinha sugerido botar meu nome nesse asteroide. Além de muito agradecido ao Paulo (Holvorcem), que eu nem conheço, mas concordou”, contou o professor, na ocasião.

DEPOIMENTOS – “Ricardo Ferreira representou o espírito universitário como professor dedicado aos seus alunos, como pesquisador de renome internacional e com reconhecimento científico pelas principais universidades do mundo”, afirmou o reitor Anísio Brasileiro. Ainda de acordo com Anísio, Ricardo era dotado de “uma visão social e de uma generosidade para com seu povo”. O professor Ricardo Longo, do Departamento de Química Fundamental da UFPE, destacou a facilidade de acesso ao pesquisador. “Ricardo Ferreira foi a pessoa mais generosa que eu conheci, principalmente com relação à vontade de ajudar as pessoas cientificamente. Recebeu todas as honrarias científicas, mas também era um exemplo de pai, de marido, de cidadão”, finalizou Longo.

O ex-reitor da UFPE Mozart Neves Ramos, que foi colega do professor Ricardo Ferreira, destacou o legado científico do pesquisador. “Ele foi um precursor da química teórica no Brasil, da química quântica. Ele incentivou todo um espectro de pesquisadores no Brasil. Fica a tristeza da perda, mas também a beleza do legado sólido que ele deixa que garante um futuro”, ressaltou Mozart.
 


Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2013/07/30/interna_vidaurbana,453379/pernambuco-perde-o-fisico-quimico-ricardo-ferreira.shtml

domingo, 28 de julho de 2013

History Channel - O Universo Além do Big Bang [Parte 6/6]

  Bom pessoal, estamos na parte final dessa longa jornada pelo universo. Nesta sexta parte do " Universo Além do Bing Bang" ,  contará sobre o grande Físico e cosmológico Alan Gunth, em que ele ao estudar o universo descobriu a teoria da inflação cósmica, pois como muitos pesquisadores acreditam que o universo surgiu de uma grande explosão. Antes dela explodir passou por uma fase conhecida como crescimento exponêncial. E como a N.A.S.A é conhecida mundialmente por mandar foguetes, satélites e astronaltas para estudar o universo, em 3 de junho de 2001, ela manda um satélite para estudar a teoria de Gunth, conhecida como a inflação cósmica, tirou várias fotos do universo e teve dados positivos. Bom, dei uma breve descrição do que passará nesta etapa final do " Universo Além do Bing Bang". Espero que tenham gostado dessa viagem longa pelo universo, espero que comentem e tirem suas próprias concluções sobre o que vocês entenderam. Divulguém para os amigos e familiares o blog, para que eles tenham mais conhecimentos do universo. Obrigado por assistirem e participarem dos grandes conteúdos que se encontram no blog/site.

sábado, 27 de julho de 2013

History Channel - O Universo Além do Big Bang [Parte 5/6]

   Bom pessoal, nesta quinta parte de "O Universo, Além do Bing Bang", "falará" da brilhante descoberta dos ruídos que muitos procuraram. Pois, ao criar uma máquina conhecida como radiômetro, Wilson e seu copanheiro Penzias, escutavam sempre um ruído muito estranho que não sabiam decifrar, um ruído parecido como se estivesse mudando de canal na TV, um ruído que vinham de todos os lugares, mas não sabiam eles que era da grande explosão conhecida como o Bing Bang. Deixarei que vocês assistam ao vídeo todo, tirem suas próprias conclusões, comentem e divúlguem para todos os seus amigos e familiares. Atê a próxima com a última parte do " O Universo Além do Bing Bang".

TOP BLOG 2013

Pessoal, o prémio TOP BLOG 2013, vém por ai, então precisamos de sua ajuda, para que todos fãs de Astronomia, Física e Química votem no nosso blog e que o mesmo fiquem nos mais votado do país e que seja conhecido por todo o territótio brasileiro, então peço essa ajuda para que todos votem no blog: Grandes Mistérios do Universo: Física e Química, e desvendem esses mistérios.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

History Channel - O Universo Além do Big Bang [Parte 4/6]

    Bom pessoal, mas uma vez pesso imensa desculpa por não ter sido postado os outros episódios do " Universo Além do Bing Bang", pois estava muito oculpado com os estudos, então desculpa novamente. Neste episódio, mostrará o quanto os ciêntistas trabalharam para tentar descobrir a idade do universo, como o grande astrónomo e mundialmente conhecido Edwin Hubbler, que ao olhar para o universo com os mais avançado telescópio da época descobriu que o universo está se enpandindo e as estrela que têm o brilho mais fraco são as mais que estão distante de nós, e etc. Mas, para deixa vocês com muita curiosidade, deixarei que assistam ao vídeo completo para saber qual foi o maior medo de Einstein.

domingo, 23 de junho de 2013

Aniversário do blog.


Hoje, 23, Super-Lua



Pessoal, não percam, hoje, 23, a grande Super-Lua. Hoje ela estará maior e mais brilhante em noite de Lua cheia, esse fenômeno é conhecido como "Perigeu" quando ela está em um ponto mais próximo da Terra do que todos os outros de 2013. O termo "Super-Lua" foi dado pelo cientista Richard Nole, na decada de 70. Então pessoal, não percam, pois esse fenómeno só irar acontecer uma vez em 2013.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

History Channel - O Universo Além do Big Bang [Parte 3/6]


Bom pessoal, primeiramente, queria pedi desculpa pela demora de postar a nova parte do vídeo. Esse tempo sem entrar no blog, foi por causa dos meus estudos, sem tempo, mas vamos lá. Nessa nova parte está mostrando o quantos os cientistas da Idade Média ao século XX, foram importantes para a história da ciencia. Como o grande Galileu Galilei que foi o primeiro cientista a olhar pelo telescópio e descobrir, montanhas na Lua, manchas solares, etc. De onde surgiu o heliocentrismo, em que a igreja queria que fosse preso e morto e pedindo para que ele retirasse essa "blasfémia", então o fez. Johannes Kepler foi um dos grandes cientista com a descoberta das Leis de Kepler, assim diz ao seu nome, e a mecânica celestial, ajudou a Isaac Newton a juntar a descoberta de Galileu e Kepler, com isso formulou as LEIS DA GRAVIDADE, mas 200 anos depois Albert Einstein, com uma grande capacidade de pensamento a frente do seu tempo. Formulou a "RELATIVIDADE ESPESSIAL E GERAL". Mas para vocês saberem mais, é só assistir ao vídeo e tirarem suas próprias conclusões e comentar.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Ontem como foi o aniversário de Albert Einstein, hoje faremos uma homenagem a ele

Nasceu em 14 de março de 1879, o homem, gênio, doido, um grande caráter, chamado Albert Einstein, conhecido pelo seus feitos e imaginação extraordinária, teve uma vida digna e demonstrou ser muito mais quem homem criativo que pensava fora dos padrões do seu tempo (se bobear até acima de nosso tempo) e um grande gênio da matemática, foi um homem de opinião, um homem de valores e princípios, que mesmo com as varias oportunidades de realizar o mal e ganhar muito dinheiro, se manteve fiel a seus valores, correndo muitas vezes até sérios riscos de morte, sendo inteligente ao bastante para usar o financiamento nazista para dar procedimento a sua pesquisa, mas nunca entregando o que eles queriam, sendo praticamente expulso de seu laboratório... um homem que hoje é considerado Gênio, porém visto como um grande fracassado por seu pai, professores e colegas de trabalho.. que começou a falar somente aos 4 anos de idade, ia mal na faculdade de física, quase virou corretor de seguros, e só arrumou trabalho como perito técnico (de terceira categoria) no Escritório de Marcas e Patentes de Berna, onde através do tempo livre desse emprego teve uma de suas grandes idéias, olhando para a janela e imaginando um "cidadão" caindo do prédio a frente, elaborou a teoria geral da relatividade.. dando incio a toda história.. um se humano que merece ser aplaudido por todos nós em pé. Parabéns Sr. Einstein. o mundo precisa de mais mentes brilhantes como você!
por:  Éder

"HOJE É PRATICAMENTE NATAL PRA MIM"
Nasceu em 14 de março de 1879, o homem, gênio, doido, um grande caráter, chamado Albert Einstein, conhecido pelo seus feitos e imaginação extraordinária, teve uma vida digna e demonstrou ser muito mais quem homem criativo que pensava fora dos padrões do seu tempo (se bobear até acima de nosso tempo) e um grande gênio da matemática, foi um homem de opinião, um homem de valores e princípios, que mesmo com as varias oportunidades de realizar o mal e ganhar muito dinheiro, se manteve fiel a seus valores, correndo muitas vezes até sérios riscos de morte, sendo inteligente ao bastante para usar o financiamento nazista para dar procedimento a sua pesquisa, mas nunca entregando o que eles queriam, sendo praticamente expulso de seu laboratório... um homem que hoje é considerado Gênio, porém visto como um grande fracassado por seu pai, professores e colegas de trabalho.. que começou a falar somente aos 4 anos de idade, ia mal na faculdade de física, quase virou corretor de seguros, e só arrumou trabalho como perito técnico (de terceira categoria) no Escritório de Marcas e Patentes de Berna, onde através do tempo livre desse emprego teve uma de suas grandes idéias, olhando para a janela e imaginando um "cidadão" caindo do prédio a frente, elaborou a teoria geral da relatividade.. dando incio a toda história.. um se humano que merece ser aplaudido por todos nós em pé. Parabéns Sr. Einstein. o mundo precisa de mais mentes brilhantes como você!

segunda-feira, 11 de março de 2013

History Channel - O Universo Além do Big Bang [Parte 2/6]


Olá pessoal, estou de volta com o segundo episódio do - O universo Além do Big Bang. Neste segundo episódio, mostrarar como o universo evoluiu após a grande explosão, onde vários cientista tentavam olhar para o céu e explicar sobre a existência do universo, com isso colocavam a Terra no centro e o outros planetas e estrelas ao redor, após muitos séculos depois de Aristóteles ter dito isso, veio Copernico, com a teoria do Héliocentrismo. Mas para saber mais, é só entrar no blog e assistir o vídeo e tirar suas próprias conclusões e comentar, atê a próxima. E não esquecendo, nos próximos dias estarei colocando os próximos espisódios.

sexta-feira, 8 de março de 2013

O grande astronauta: "Neil Armstrong"

Na verdade, nós somos uma pequena migalha inexpressiva perante o imenso universo. O ego do ser humano faz pensar que tudo foi criado para ele, mas na verdade ele foi criado para o tudo!
Via: Evolua-se
AL  Na verdade, nós somos uma pequena migalha inexpressiva perante o imenso universo. O ego do ser humano faz pensar que tudo foi criado para ele, mas na verdade ele foi criado para o tudo!
Via: Evolua-se
AL

Fonte: Rede Esgoto de televisão

quinta-feira, 7 de março de 2013

Esta foto explica como se forma um eclipse em anel ou anelar.

Eclipse anular, eclipse anelar ou eclipse em anel: um anel da luminosidade solar pode ser vista ao redor da Lua, o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu. Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da lua.
 

Foto tirada ontem (06/03/2013), do cometa que passou perto da Terra

A beleza do universo:




... Cometa Pan-starrs desde Camaquã-RS com Canon EOS 60D, zoom 18/200. Em 06/03/2013.
Fotógrafo: Fabian Debenedetti.

Postado por Pedro Pinheiro.
A beleza do universo:




Cometa Pan-starrs desde Camaquã-RS com Canon EOS 60D, zoom 18/200. Em 06/03/2013.
Fotógrafo: Fabian Debenedetti.

Postado por Pedro Pinheiro.
 

quarta-feira, 6 de março de 2013

E hoje não percam, 06/03/2013, passará outro cometa perto da Terra

Anote aí: hoje, por volta das 18h, à direita do Sol, será possível observar, a olho nu, raro cometa em sua visita única à Terra, direto dos confins do Sistema Solar (http://migre.me/dyue2)
Anote aí: hoje, por volta das 18h, à direita do Sol, será possível observar, a olho nu, raro cometa em sua visita única à Terra, direto dos confins do Sistema Solar.
 

No dia 9 de março, passará outro cometa perto da Terra

Também não será deste vez o fim do mundo

Fonte: Space.com

Um asteroide recém-descoberto o tamanho de um campo de futebol passará perto da Terra neste fim de semana, poucos dias depois que outra rocha espacial esteve ainda mais perto de nosso planeta.

Com 330 metros de largura o asteroide 2013 ET vai raspar a Terra a uma distância de 960.000 km, neste sábado dia 09 de março. A passagem deste asteroide ocorrerá poucos dias depois do asteroide de 33 metros que também raspou a Terra nesta segunda-feira dia 4 de março.

Quando asteroide 2013 ET passar pela Terra, ele vai estar em uma faixa equivalente a 2,5 vezes a distância entre o planeta e a lua, tornando-o muito distante para a maioria dos astrônomos localizá-lo no céu. Mas o projeto do telescópio virtual na Itália, comandado pelo astrofísico Gianluca Masi, vai fazer a transmissão ao vivo da aproximação deste evento a partir de sexta-feira dia 8 de março, com início às 02:00 EST (1900 GMT). Você pode acessar a transmissão aqui: http://www.astrowebtv.org/

~~Or1gens~~

fonte: CUB - Centro de Ufologia Brasileiro
Também não será deste vez o fim do mundo.

Fonte: Space.com

Um asteroide recém-descoberto o tamanho de um campo de futebol passará perto da Terra neste fim de s...emana, poucos dias depois que outra rocha espacial esteve ainda mais perto de nosso planeta.

Com 330 metros de largura o asteroide 2013 ET vai raspar a Terra a uma distância de 960.000 km, neste sábado dia 09 de março. A passagem deste asteroide ocorrerá poucos dias depois do asteroide de 33 metros que também raspou a Terra nesta segunda-feira dia 4 de março.

Quando asteroide 2013 ET passar pela Terra, ele vai estar em uma faixa equivalente a 2,5 vezes a distância entre o planeta e a lua, tornando-o muito distante para a maioria dos astrônomos localizá-lo no céu. Mas o projeto do telescópio virtual na Itália, comandado pelo astrofísico Gianluca Masi, vai fazer a transmissão ao vivo da aproximação deste evento a partir de sexta-feira dia 8 de março, com início às 02:00 EST (1900 GMT). Você pode acessar a transmissão aqui: http://www.astrowebtv.org/

fonte: CUB - Centro de Ufologia Brasileiro
 

History Channel - O Universo Além do Big Bang [Parte 1/6]

   Há muito tempo, não é pessoal, que eu não posto um vídeo relacionado ao universo, me desculpe por isso, então vamos lá. Este vídeo "contará" um pouco sobre a grande explosão que ouve no início dos tempo à 13,7 bilhões de ano, o BIG BANG, que atê hoje não se mostrou 100%  pelos cientista, que o universo se formou por essa grande explosão, então o que vocês acham, ouve ou não o BIG BANG? Assistam ao vídeo, tire suas conclusões e comentem sobre o assunto.
  Nos próximos dias, estarei postando os episódios seguintes.

terça-feira, 5 de março de 2013

Telescópio gravitacional cria miragem de galáxia distante

Miragem registrada pelo Hubble lembra o jogo 'Space Invaders'
Telescópio registrou galáxia cuja forma aparente lembra um alien do clássico jogo Foto: NASA & ESA / Divulgação.
 
O telescópio espacial Hubble é um dos instrumentos mais poderosos disponíveis para astrônomos, mas até mesmo o famoso satélite precisa de ajuda às vezes. Para registrar galáxias distantes, o telescópio usa uma lente gravitacional para criar imagens misteriosas - fruto da teoria da relatividade geral de Albert Einstein, que explica a atuação de aglomerados de galáxias como lentes naturais, ampliando a luz advinda desse sistema.

Apesar de as imagens resultantes da projeção de galáxias distantes serem tipicamente muito deformadas, esse processo é uma ferramenta valiosa para a cosmologia, o ramo da astronomia que lida com as origens e a evolução do universo. A lente gravitacional é formada devido a uma distorção no espaço-tempo causada pela presença de um corpo de grande massa entre uma estrela e um observador.

Telescópio registra possível formação de planeta gigante

Descoberta pode tornar possível o teste de teorias sobre a formação dos planetas.
 
 
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) acreditam ter feito a primeira observação direta de um protoplaneta - planeta gigante - em formação. O corpo celeste foi encontrado dentro do seu "útero" estelar ainda envolto por um espesso disco de gás e poeira. Se confirmada, essa descoberta ajudará a compreender melhor como se formam os planetas.

O planeta em formação, ainda envolto no disco de material que rodeia a jovem estrela HD100546, foi descoberto por uma equipe internacional liderada por Sascha Quanz, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (Suíça), que estudava o disco de gás e poeira em torno da estrela, situada a 335 anos-luz de distância da Terra. A estrela HD100546 tem sido muito estudada e foi já sugerida a existência de um planeta gigante situado cerca de sete vezes mais distante da estrela do que a Terra se encontra do Sol.

“Até agora, a formação de planetas tem sido um tópico desenvolvido essencialmente por simulações de computador”, diz Sascha Quanz. “Se a nossa descoberta for confirmada como realmente um planeta em formação, então pela primeira vez os cientistas poderão estudar de forma empírica o processo de formação planetária e a interação entre um planeta em formação e o seu meio circundante, desde a fase primordial.”
 

Cometa pode colidir em Marte em 2014 e causar explosão gigantesca

 
 
 
Astrônomos acreditam que existe uma pequena possibilidade de um enorme cometa colidir em Marte em 2014. Segundo os cientistas que calculam a trajetória do corpo, mesmo que ele não bata no planeta vermelho, ele vai causar um espetáculo nos céus de lá. As informações são do site Universe Today e da agência Ria Novosti.

O C/2013 A1 (Siding Spring) foi descoberto no começo deste ano pelo caçador de cometas Robert McNaught, do Observatório Siding Spring, na Austrália. O cometa teria entre 10 e 50 quilômetros e a colisão ocorreria a 56 km/s, o que poderia resultar em uma liberação de energia de 20 bilhões de megatons (um megaton é igual à energia da explosão de uma tonelada de TNT), o que deixaria uma cratera de 500 quilômetros de largura por dois de profundidade. Para se ter ideia, a Tsar Bomba, maior artefato nuclear explodido pelo homem, tinha 50 megatons.

Especialistas acreditam que um impacto poderia mudar as características de Marte. A quantidade de dióxido de carbono liberado poderia causar um efeito estufa e deixar a fraca atmosfera marciana mais densa. Por outro lado, a liberação de poeira poderia bloquear a radiação solar e causar uma queda da temperatura no planeta.

O astrônomo amador Leonid Elenin, que tem seu nome em outra pedra espacial famosa, calcula que com os dados atuais a passagem do cometa será a 109.200 km de Marte, em outubro de 2014. Contudo, os especialistas assinalam que é muito difícil prever a trajetória de um objeto desses, ainda mais com tanto tempo de antecedência, e que são necessários mais dados antes de se ter certeza da rota.

"Tal como está agora, a chance de um impacto direto é pequena, mas é provável que Marte será crivado com destroços associados ao cometa", diz o astrônomo Phil Plait no blog Bad Astronomy.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/cometa-pode-colidir-em-marte-em-2014-e-causar-explosao-gigantesca,d962c98f23c3d310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

sexta-feira, 1 de março de 2013

Bóson de Higgs será confirmado atê o final deste ano

Bóson de Higgs será confirmado até o final deste ano




Por Agência EFE
 • Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 - 18h49

Oviedo - O diretor-geral do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), Rolf Heuer, anunciou nesta quarta-feira que, no final desse ano, pode ser possível confirmar ou descartar a existência do "Bóson de Higgs", a chamada "partícula de Deus".

O anúncio foi feito por Heuer em entrevista coletiva na cidade de Oviedo, na Espanha, antes de ele dar uma palestra sobre o funcionamento do "Grande Colisor de Hádrons" (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, que fica no CERN, em Genebra.

Segundo as previsões do especialista, no final desse ano talvez seja possível afirmar se existe o "Bóson de Higgs" ou se é apenas um bóson, e admitiu ainda que as pesquisas continuam para que "em 2015 possam ser obtidos resultados mais definitivos, que ajudem a identificar a partícula com maior exatidão".

Ele também explicou que agora os pesquisadores dispõem de três vezes mais dados sobre esta partícula do que quando ela foi descoberta, em julho de 2012, e que estas novas informações serão "muito importantes" para poder classificá-la.

A pesquisa sobre a existência do "Bóson de Higgs" tem como objetivo final descobrir se ele é o responsável pela união dos átomos, princípio no qual a teoria da existência do universo está baseada.

O cientista ressaltou a complexidade da pesquisa para descobrir estas partículas, já que elas "sabem bem como se disfarçar e se esconder".

Por isso, para poder avançar nas pesquisas são necessárias tecnologias que, em alguns casos, nem existem, o que faz com que se tenha de desenvolver novos instrumentos que sejam adequados para realizar os testes, e é "aí que a sociedade se beneficia do trabalho do CERN", afirmou Heuer.

Segundo ele, é por estes motivos que se deve evitar os cortes de gastos que envolvem a pesquisa, apesar de reconhecer que a atual situação econômica faz com que isso seja "inevitável".

Mesmo assim, Heuer garantiu que a União Europeia escutou com "clareza" sua mensagem e, em vez de cortar custos, aumentou a contribuição para a pesquisa até 2020.

"Acho que é uma boa notícia", disse o cientista, que também lamentou que vários países europeus não tenham contribuído satisfatoriamente com o CERN.

Via: Info Abril Notícias - Ciência

Link:
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/boson-de-higgs-sera-confirmado-ate-o-final-deste-ano-27022013-45.shl?utm_source=redesabril_info&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_info&utm_content=info         Por Agência EFE
• Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 - 18h49.

Oviedo - O diretor-geral do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), Rolf Heuer, anunciou nesta quarta-feira que, no final desse ano, pode ser possível confirmar ou descartar a existência do "Bóson de Higgs", a chamada "partícula de Deus".

O anúncio foi feito por Heuer em entrevista coletiva na cidade de Oviedo, na Espanha, antes de ele dar uma palestra sobre o funcionamento do "Grande Colisor de Hádrons" (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, que fica no CERN, em Genebra.

Segundo as previsões do especialista, no final desse ano talvez seja possível afirmar se existe o "Bóson de Higgs" ou se é apenas um bóson, e admitiu ainda que as pesquisas continuam para que "em 2015 possam ser obtidos resultados mais definitivos, que ajudem a identificar a partícula com maior exatidão".

Ele também explicou que agora os pesquisadores dispõem de três vezes mais dados sobre esta partícula do que quando ela foi descoberta, em julho de 2012, e que estas novas informações serão "muito importantes" para poder classificá-la.

A pesquisa sobre a existência do "Bóson de Higgs" tem como objetivo final descobrir se ele é o responsável pela união dos átomos, princípio no qual a teoria da existência do universo está baseada.

O cientista ressaltou a complexidade da pesquisa para descobrir estas partículas, já que elas "sabem bem como se disfarçar e se esconder".

Por isso, para poder avançar nas pesquisas são necessárias tecnologias que, em alguns casos, nem existem, o que faz com que se tenha de desenvolver novos instrumentos que sejam adequados para realizar os testes, e é "aí que a sociedade se beneficia do trabalho do CERN", afirmou Heuer.

Segundo ele, é por estes motivos que se deve evitar os cortes de gastos que envolvem a pesquisa, apesar de reconhecer que a atual situação econômica faz com que isso seja "inevitável".

Mesmo assim, Heuer garantiu que a União Europeia escutou com "clareza" sua mensagem e, em vez de cortar custos, aumentou a contribuição para a pesquisa até 2020.

"Acho que é uma boa notícia", disse o cientista, que também lamentou que vários países europeus não tenham contribuído satisfatoriamente com o CERN.

Via: Info Abril Notícias - Ciência

 Link:
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/boson-de-higgs-sera-confirmado-ate-o-final-deste-ano-27022013-45.shl?utm_source=redesabril_info&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_info&utm_content=info

Fonte: https://www.facebook.com/sociedaderacionalista?ref=stream

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cientistas descobrem um dos maiores meteoritos da Antártida

Cientistas descobrem um dos maiores meteoritos da Antártida

Publicado às 21.41
 
foto INTERNATIONAL POLAR FOUNDATION

Uma equipa internacional de cientistas da estação belga de investigação na Antártida anunciou esta quinta-feira em comunicado que descobriu o maior meteorito em quase 25 anos a atingir o continente do Polo Sul.

A estação "Princess Elisabeth" afirma ter descoberto um meteorito com 18 quilogramas, parte de um conjunto de 425 rochas.

"Este meteorito foi uma descoberta muito inesperada para nós, não apenas devido ao seu peso, mas porque normalmente não encontramos grandes meteoritos na Antártida", disse Vinciane Debaille, geólogo da Universidade Livre de Bruxelas, que liderou a parte belga da equipa que descobriu o meteorito.

"Estudamos meteoritos de forma a entender melhor como o sistema solar foi formado, como evoluiu, como a Terra se tornou um planeta tão único no nosso sistema solar", acrescentou Debaille.

Os meteoritos normalmente são pequenos, vistos como "estrelas cadentes" enquanto atravessam e se desintegram a atmosfera, mas no início deste mês um foi notícia em todo o mundo quando atingiu a Rússia, causando uma onda de choque que feriu 1.200 pessoas e danificou prédios.

- See more at: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3081514#sthash.Mz4ptU8L.dpuf       Publicado às 21.41

foto INTERNATIONAL POLAR FOUNDATION

Uma equipa internacional de cientistas da estação belga de investigação na Antártida anunciou esta quinta-feira em comunicado que descobriu o maior meteorito em quase 25 anos a atingir o continente do Polo Sul.

A estação "Princess Elisabeth" afirma ter descoberto um meteorito com 18 quilogramas, parte de um conjunto de 425 rochas.

"Este meteorito foi uma descoberta muito inesperada para nós, não apenas devido ao seu peso, mas porque normalmente não encontramos grandes meteoritos na Antártida", disse Vinciane Debaille, geólogo da Universidade Livre de Bruxelas, que liderou a parte belga da equipa que descobriu o meteorito.

"Estudamos meteoritos de forma a entender melhor como o sistema solar foi formado, como evoluiu, como a Terra se tornou um planeta tão único no nosso sistema solar", acrescentou Debaille.

Os meteoritos normalmente são pequenos, vistos como "estrelas cadentes" enquanto atravessam e se desintegram a atmosfera, mas no início deste mês um foi notícia em todo o mundo quando atingiu a Rússia, causando uma onda de choque que feriu 1.200 pessoas e danificou prédios.

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Fonte: https://www.facebook.com/home.php?ref=tn_tnmn#!/SarAstronomia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

AS GALÁXIAS NGC 2964 E NGC 2968

As Galáxias NGC 2964 (abaixo à direita) e NGC 2968 na constelação de Leão, com 81 e 71 milhões de anos luz da Terra, respectivamente. As duas galáxias devem interagir gravitacionalmente. Imagem obtida dezembro 2012 - Fevereiro de 2013, por Adam Block no Monte Lemmon SkyCenter/University of Arizona.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Maior Pedaço do Meteorito Russo Encontrado Até Agora Pesa 1kg

 

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pedaco_meteorito_russo_01
observatory_150105O meteorito que caiu na Rússia no último dia 15 de Fevereiro de 2013 virou a verdadeira vaca leiteira dos Urais. Tanto amadores como especialistas estão pesquisando de forma agressiva a área em busca dos restos do meteoro, enquanto que empreendedores vendem dezenas de fragmentos de meteoros online, camisetas, guias turísticos e até mesmo cookies.
O maior fragmento até então oficialmente confirmado do meteorito foi encontrado nessa segunda-feira, dia 25 de Fevereiro de 2013 por uma expedição de esquiadores locais.
“Ele pesa em torno de um quilo”, disse Viktor Grokhovsky da Urals University. “Nós ainda não pesamos de forma precisa o pedaço, já que ele precisa ser conservado primeiro para que não fique acidificado”.
Scientists analyze structure of meteorite fallen in Chelyabinsk region
O número de fragmentos encontrados pelos especialistas autorizados em meteoritos já soma algumas centenas até agora. Os vendedores online de meteoros sugerem que existam muitas centenas de pedaços, só que eles não podem provar se algum desses pedaços é real.
Grokhovsky acredita que muito mais pedaços ainda estão para serem encontrados, incluindo um grande pedaço que pode estar localizado no fundo do lago Chebarkul. Esse grande pedaço poderia ter mais de 60 cm.
Os cientistas e os mergulhadores prometem vasculhar cada centímetro do Lago Chabarkul. As equipes estão no local com todo o equipamento possível que poderia ajudar nessa busca.
Se você não encontrar nenhum meteorito você pode comprar um. Os numerosos anúncios online oferecem fragmentos de meteoritos de tamanhos menores para a venda. Os preços variam de alguns dólares até alguns milhares. A oferta mais cara até agora é de uma loja online chinesa que vende um pedaço por 100000 yuan, cerca de US$16000.
Scientists analyze structure of meteorite fallen in Chelyabinsk region
Os vendedores afirmam que esses fragmentos seriam reais. Eles dizem que objetos extraterrestres trarão boa sorte e ajudarão a tratar a depressão. Se você não tiver dinheiro para comprar um pedaço, existem camisetas com meteoritos impressos, e muitas outras lembranças certamente em breve serão colocadas à venda.
O meteorito pode trazer sorte, e dinheiro, não apenas para os proprietários físicos de coisas reais ou falsas e para seus especuladores, mas também para negociantes sérios. Confeitarias locais estão comprando a licença para poderem comercializar os nomes Mystery Meteorite, Urals Meteorite, e Chebarkul Meteorite, com o plano de produzir cookies e doces.
Os turistas podem agora comprar um tour guiado até o lago Chebarkul para ver o local da queda do histórico meteorito. Autoridades locais esperam que o lago até agora nada famoso atraia multidões de turistas para a região.
Scientists analyze structure of meteorite fallen in Chelyabinsk region
Os museus locais também compartilham dessa esperança. Eles já colocaram em exposição fotos e vídeos da dramática entrada do meteorito que inclui tanto imagens raras como as já virais.
Para lembrar, o meteorito caiu na região dos Montes Urais na Rússia no dia 15 de Fevereiro de 2013. A onda de choque quebrou janelas localizadas a centenas de quilômetros de onde ocorreu a explosão, ferindo aproximadamente 1500 pessoas. Ninguém foi morto no incidente, um fato até considerado um milagre por muitos, especialmente porque os cientistas dizem que a explosão do meteorito na atmosfera foi 30 vezes mais forte que a explosão da bomba nuclear de Hiroshima na segunda guerra mundial.
pedaco_meteorito_russo_05
Fonte:
http://rt.com/news/meteorite-rush-biggest-fragment-404/

https://www.facebook.com/#!/SarAstronomia?fref=ts

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A caça dos fragmentos do meteorito que caiu na Russia


E na Rússia continua a caçada pelos fragmentos do fenomenal meteorito, abaixo alguns dos que já foram encontrados.

Algo que já está ocorrendo é a comercialização destes fragmentos e como era de esperar os preços estão atingindo proporções tão incríveis quanto o tamanho do bólido sendo que algumas gramas estão atingindo valores de até US$ 1000,00

Mas alerto aos leitores interessados em adquirir u...m pedaço único da História, que ainda não surgiram no Ebay ofertas de fragmentos confirmados como sendo de origem do meteorito. O que se vê são pessoas tentando tirar vantagem e vendendo pedaços de asfalto ou de granito comum. Alguns leilões para estes falsos fragmentos já tiveram mais de 50 lances chegando a mais de US$ 800,00 . Um espertalhão já vendeu mais de dez pedaços de asfalto por US$ 500,00 cada !

Convém esperar que surjam fragmentos certificados pela IMCA (International Meteorite Collectors Association)
Créditos: Universo Racionalista

sábado, 23 de fevereiro de 2013

NASA planeja capturar asteroide para estudos e exploração

Com informações da New Scientist - 22/02/2013

NASA planeja capturar asteroide e colocá-lo em órbita da Lua
Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua. [Imagem: Keck Institute for Space Studies]

Asteroide em órbita da Lua

A NASA parece estar renovando seu interesse na Lua e nos asteroides.

Juntamente com os rumores de uma Estação Espacial Lunar, e mesmo de uma base na Lua construída com uma impressora 3D, há também planos de uma missão tripulada a um asteroide.

A novidade agora é que agência norte-americana está considerando uma proposta para capturar um asteroide de pequeno porte e arrastá-lo para a órbita da Lua, onde ele poderá ser estudado em detalhes.

Pesquisadores do Instituto de Estudos Espaciais Keck confirmaram que a NASA está estudando seu plano de construir uma nave espacial robotizada para pegar um pequeno asteroide e colocá-lo em órbita alta ao redor da Lua.

A missão custaria cerca de US$ 2,6 bilhões - um pouco mais que o robô Curiosity, que está em Marte - e poderia ser concluída até a década de 2020.

Radiação cósmica

Até agora, a NASA só confirmou oficialmente o envio de uma cápsula tripulada Órion para uma viagem ao redor da Lua.

Mas a administração Obama já estabeleceu a intenção de enviar astronautas a um asteroide próximo da Terra. O candidato mais provável, escolhido por causa de seu valor científico e pelas janelas de lançamento favoráveis, é uma rocha espacial chamada 1999 AO10.

A missão até o AO10 levaria cerca de seis meses, expondo os astronautas à radiação espacial por um longo período, fora do alcance de qualquer resgate possível em caso de problemas.

Com isso, um passo inicial atraente seria trazer roboticamente um asteroide para perto da Lua, onde ele estaria ao alcance de outras sondas robóticas, mas também de missões tripuladas de duração mais curta.

Isso permitiria estudar os reais efeitos da radiação cósmica sobre os astronautas antes de enviá-los em missões mais longas.

NASA planeja capturar asteroide e colocá-lo em órbita da Lua
A nave robotizada evitaria submeter os astronautas a longos períodos sob efeito da radiação cósmica. [Imagem: Keck Institute for Space Studies]

Pesque e solte

A equipe do Instituto Keck prevê o lançamento de uma nave espacial lenta, impulsionada por um motor iônico solar.

A nave deverá se aproximar de uma rocha espacial pequena, de cerca de 7 metros de diâmetro - tecnicamente isso a coloca na classe dos meteoroides, e não dos asteroides.

Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua.

No total, seriam necessários cerca de seis a 10 anos para colocar a rocha espacial em órbita lunar estável.

Louis Friedman, da Sociedade Planetária, coautor da proposta, afirma que o projeto ainda precisa de alguns ajustes finos, tanto técnicos, quanto científicos, mas vê a missão como um importante impulso para a exploração espacial futura.

Afinal, pelo menos duas empresas privadas já manifestaram interesse em capturar asteroides com vistas à mineração espacial.

A missão também poderia ajudar a desenvolver maneiras de usar o material dos asteroides como material de construção ou combustível para naves espaciais, tornando a captura do asteroide um trampolim para missões humanas para asteroides maiores e, eventualmente, para Marte.

Créditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nasa-capturar-asteroide-orbita-lua&id=010130130222

Menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua

Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/02/2013

Menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua
O diminuto exoplaneta, chamado Kepler-37b, é um pouco maior do que a nossa Lua, medindo cerca de um terço do tamanho da Terra. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech]

Planetas anões?

O telescópio espacial Kepler descobriu um novo sistema planetário que é o lar do menor planeta já encontrado ao redor de uma estrela similar ao nosso Sol.

A estrela, por enquanto conhecida como Kepler-37, está aproximadamente a 210 anos-luz de distância, na constelação da Lira.

A ilustração acima compara as dimensões do menor exoplaneta descoberto até agora com a Lua e com os planetas do Sistema Solar.

O diminuto exoplaneta, chamado Kepler-37b, é um pouco maior do que a nossa Lua, medindo cerca de um terço do tamanho da Terra.

O Kepler-37c, o segundo planeta, é um pouco menor do que Vênus, medindo quase três quartos do tamanho da Terra.

Já o Kepler-37d, o terceiro planeta do sistema, tem o dobro do tamanho da Terra.

Ano curto

Não são apenas os exoplanetas que são pequenos: um ano nesses planetas também é muito curto.

O Kepler-37b orbita sua estrela a cada 13 dias, a uma distância menos de um terço da distância de Mercúrio até o Sol. Os outros dois planetas, Kepler-37c e Kepler-37d, orbitam sua estrela a cada 21 dias e 40 dias, respectivamente.

Todos os três planetas têm órbitas menores do que a distância de Mercúrio ao Sol, sugerindo que eles são muito quentes.

A estrela hospedeira, Kepler-37, pertence à mesma classe do nosso Sol, embora seja um pouco menor e mais fria.

Astrossismologia

É necessário saber o tamanho da estrela a fim de medir o tamanho dos seus planetas com precisão.

Para ter esta e outras informações, os cientistas examinaram as ondas sonoras geradas pelo movimento de ebulição abaixo da superfície da estrela.

Eles investigaram a estrutura interior da Kepler-37 como os geólogos usam as ondas sísmicas geradas por terremotos para estudar a estrutura interior da Terra - esse ramo incipiente da ciência é chamado de astrossismologia.

As ondas sonoras viajam pela estrela, trazendo informações até a superfície.

As ondas causam oscilações que o telescópio captura como uma rápida oscilação no brilho da estrela. Como os sinos de um campanário, as estrelas menores "tocam" em tons mais altos, enquanto as estrelas maiores oscilam em tons mais baixos.

As oscilações de alta frequência, quase imperceptíveis, no brilho das estrelas pequenas são naturalmente as mais difíceis de medir. É por isso que a maioria dos corpos celestes submetidos à análise astrossísmica até agora é maior do que o Sol.

Créditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=menor-exoplaneta-ja-descoberto&id=030175130220

Raios cósmicos não são raios e nascem em supernovas

Com informações da Agência Fapesp - 18/02/2013


Raios cósmicos não são raios e nascem em supernovas
A explosão estelar conhecida como supernova é capaz de irradiar energia equivalente à que o Sol emitirá durante toda a sua existência.[Imagem: NASA/ESA/JHU/R.Sankrit/W.Blair]
Gerador de raios cósmicos

Raios cósmicos soam como itens típicos de filmes ou de livros de ficção científica, mas são ocorrências bem triviais.

Eles estão em toda a galáxia e chegam à Terra de todos os lados, acertando a superfície do planeta e tudo o que nela se encontra.

O grande enigma é o que dá origem aos raios cósmicos.

A hipótese mais aceita era a de que os raios cósmicos nascem como resultado das violentas explosões de estrelas gigantes conhecidas como supernovas.

Agora, um grupo internacional de cientistas afirma ter encontrado o primeiro sinal inequívoco para sustentar essa hipótese.

O grupo analisou quatro anos de dados obtidos por meio do telescópio espacial de raios gama Fermi, da NASA.

Eles identificaram sinais de duas supernovas antigas (a W44, a 5 mil anos-luz da Terra, e a IC 443, a 10 mil anos-luz), cujas ondas de choques produzidas por suas explosões aceleraram prótons a velocidades próximas à da luz, transformando as partículas naquilo que se convencionou chamar de raios cósmicos.

Partículas, não raios

De acordo com o líder do estudo, o astrofísico alemão Stefan Funk, quando esses prótons carregados de energia se chocam com prótons estáticos em meio a gás ou poeira estelar, o resultado é a produção de raios gama com características distintas.

"Raios cósmicos não são exatamente raios, mas basicamente prótons. No entanto, não são todas as partículas subatômicas aceleradas em uma supernova que se transformam em raios cósmicos, e sim uma pequena parte", disse Funk.

De acordo com o cientista, prótons compõem mais de 90% dos raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre na forma de duchas de partículas, produzindo radiação.

"Eles nos acertam o tempo todo, mas não [nos] fazem mal e correspondem a uma ínfima parte da radiação no planeta. Durante a história do Sistema Solar, porém, essas partículas têm sido muito importantes, tendo influenciado a evolução da galáxia", disse Funk.

"Uma característica que acho especial nos raios cósmicos é que eles têm origem a partir das maiores explosões em nossa galáxia, que aceleram as menores das partículas," contextualizou ele.

Supernova

Os cientistas há anos estipulavam que as duas fontes mais prováveis para a produção de raios cósmicos seriam explosões de supernovas, dentro da galáxia, ou jatos de energia derivados de buracos negros, fora da galáxia.

Isso por causa da dimensão dos fenômenos, uma vez que, para lançar partículas por toda a galáxia, a fonte teria que ter uma energia suficiente para tanto.

Mas até o momento não haviam sido encontradas evidências que comprovassem essas suspeitas.

A explosão estelar conhecida como supernova é capaz de irradiar energia equivalente à que o Sol emitirá durante toda a sua existência, e poeira suficiente para formar 200.000 terras.

As ondas de choque de uma supernova aceleram os prótons até os transformarem em raios cósmicos, em um processo no qual os prótons são presos nas regiões de choque - que se aceleram cada vez mais - por campos magnéticos.

"Até agora, tínhamos apenas cálculos teóricos e o senso comum para nos guiar na ideia de que os raios cósmicos têm origem em supernovas. A detecção direta das assinaturas do decaimento dos píons em restos de supernova fecha o circuito, ao fornecer evidências observacionais de um componente significativo dos raios cósmicos", disse Jerry Ostriker, da Universidade Columbia, também envolvido na descoberta.

Na próxima etapa da pesquisa, o grupo tentará compreender os detalhes do mecanismo de aceleração e as energias máximas com que a explosão de uma supernova pode acelerar os prótons.

Não explica tudo

As energias dos prótons envolvidos nesse fenômeno estão muito além do que os produzidos pelos maiores aceleradores de partículas da Terra, como o LHC.

Ainda assim, isso é pouco quando se trata de raios cósmicos.




"É importante destacar que esses raios cósmicos têm energia baixa, menor que 1016 eV. Os raios cósmicos de mais altas energia, como os estudados pelo Observatório Pierre Auger, não são gerados em supernovas e não podem ser explicados por este artigo", destaca Luiz Vitor de Souza Filho, professor no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo.



As colisões entre os prótons cada vez mais rápidos e prótons que se movem bem mais lentamente - e que ocorrem em nuvens de poeira e gás - levam à formação de partículas neutras conhecidas como píons.

Essas partículas subatômicas - descobertas na década de 1940 pelo brasileiro Cesar Lattes, o italiano Giuseppe Occhialini e o britânico Cecil Powell -, por sua vez, decaem em raios gama, uma forma de luz altamente energética.

E foi justamente esse decaimento com sua assinatura específica em raios gama que pode ser identificado por telescópios espaciais como o Fermi e comprovou a origem dos raios cósmicos.

Créditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=raios-cosmicos-nascem-supernovas&id=010130130218

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meteoro cai na Russia e fere mais de 500 pessoas!

!!! NOTÍCIA !!!

Hoje às 05h46 - Atualizada hoje às 08h45.

QUEDA DE METEORITO CAUSA EXPLOSÕES NO CÉU E DEIXA 400 FERIDOS NA RÚSSIA.
...
Explosões no céu da região dos Montes Urais, na Rússia, causadas pela queda de um meteorito, causaram pânico em quatro grandes cidades, segundo informações divulgadas pela agência RT nesta sexta-feira. Mais de 400 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas, mas nenhuma com gravidade. Cerca de 20 mil membros de equipes de resgate foram enviados para a área.

Testemunhas disseram que casas estremeceram, janelas estilhaçaram e celulares pararam de funcionar. A queda pode ter relação com o asteroide 2012 DA14, que tem de 45 a 95 metros e deve passar próximo à Terra nesta sexta-feira.
 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c102tFuO9ec
 

Créditos: Sociedade Astronômica do Recife

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Asteroide de 45 metros passará perto da Terra amanhã à tarde

O corpo celeste de 130 mil toneladas passará a 27,7 mil km de distância da crosta, o que equivale a menos de um décimo da distância entre Terra e Lua

No dia da passagem, a Nasa estará monitorando a movimentação do asteroide, que passará perto da Terra Foto: NASA / Reprodução
No dia da passagem, a Nasa estará monitorando a movimentação do asteroide, que passará perto da Terra
Foto: NASA / Reprodução
 
Astrônomos de todo o mundo estarão atentos na sexta-feira à passagem do 2012 DA14, que às 17h30 se tornará o primeiro asteroide de 45 metros de comprimento a ser observado a apenas 27,7 mil quilômetros da crosta terrestre. Isso equivale a menos de um décimo dos 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.

A distância mínima será atingida quando o corpo celeste, de 130 mil toneladas, estiver na direção do Oceano Índico, perto da Ilha de Sumatra, na Indonésia, e será possível vê-lo com ajuda de instrumentos em partes da Ásia, Oceania, Europa e África.

"É a primeira vez que a gente sabe que um objeto desse vai passar tão perto da Terra. E, como ele tem um período que é conhecido, isso gera uma oportunidade, por exemplo, para, no futuro, um projeto de mandar uma sonda até lá, para examinar mais de perto esse objeto. Como ele está passando muito perto, ele pode ser estudado com mais precisão" destaca o astrônomo Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, que descarta o risco de colisão.
É a primeira vez que a gente sabe que um objeto desse vai passar tão perto da Terra
Astrônomo Eugênio Reis

Por passar tão perto da Terra, no entanto, o 2012 DA14 entrará no Anel Geoestacionário, área em que orbitam os satélites e a Estação Espacial Internacional, que também não devem ser atingidos pelo asteroide. De acordo com Eugênio Reis, a passagem não causará interferência nos meios de comunicação, pois o corpo celeste é uma rocha pequena que não emite qualquer tipo de radiação. Entretanto, as gravidades da Terra e da Lua mudarão a órbita do asteroide, que reduzirá sua translação (órbita em torno do Sol) de em torno de 366 dias para menos de 320, o que deixará os encontros com o planeta mais raros.

De acordo com informações do site da Nasa, a agência espacial americana, o asteroide "chega perto" da Terra duas vezes durante sua órbita, mas a próxima vez em que essa proximidade será relevante será apenas em 2046, quando a distância será cerca de 1 milhão de quilômetros. Às 13h de hoje, a página da agência na internet estimava que o asteroide estava a cerca de 643 mil quilômetros da Terra, aproximando-se a uma velocidade de 28,1 mil quilômetros por hora.

Para Eugênio Reis, cientistas estão descobrindo que corpos celestes como esse passam perto do globo terrestre mais frequentemente do que se pensava: "Eles são muito pequenos, e só agora nós temos instrumentos sofisticados e programas de busca automática que conseguem identificá-los. Devem existir vários asteroides como esse em um espaço próximo, e a gente não sabe".

O próprio 2012 DA14 foi descoberto por um instrumento de busca automática do observatório espanhol de La Sagra, no ano passado. Equipamentos como esse fazem imagens do céu a todo momento, e elas são comparadas por um software que consegue identificar se algum corpo celeste está se movimentando. A partir dessa descoberta inicial, os astrônomos começam a trabalhar para entendê-lo e catalogá-lo por meio de cálculos e estimativas. O tamanho e o peso, por exemplo, são estimados com base no brilho captado a partir da luz que ele reflete do Sol.

Caso fosse possível uma colisão entre o asteroide e a Terra, Eugênio Reis diz que o impacto não seria suficiente para causar uma catástrofe de dimensões planetárias: "Ele não é considerado perigoso para a vida na Terra. Seria perigoso para a vida das pessoas de uma região, mas a Terra nem sentiria esse impacto. Não provocaria nenhuma mudança na órbita ou algo assim", minimiza o astrônomo, que, no entanto, supõe que, sendo de metal, o asteroide causaria uma cratera de cerca de 2 quilômetros e destruiria um bairro inteiro, gerando abalos sísmicos nos arredores. Se fosse de rochas pouco coesas, ele se partiria em pequenos pedaços ao colidir com o ar da atmosfera.

Para quem confunde asteroides, cometas, e meteoros, Eugênio Reis dá uma explicação simples: "Cometas têm a calda de gelo e vêm mais de longe. Asteroides, não. Eles só se tornam meteoros quando entram na atmosfera da Terra e geram brilho. Quando chegam ao chão sem se desintegrar, são chamados de meteoritos".
 

Um ASTEROIDE passará perto da Terra, no dia 15/02/213, na sexta feira.


Cauda de Vênus faz planeta se parecer com cometa

Com informações da ESA - 07/02/2013

Cauda de planeta: Vênus fica parecido com cometa
A alteração na ionosfera de Vênus durante condições de vento solar normal (esquerda) e uma atividade reduzida no Sol (direita), que criou uma "cauda de planeta". [Imagem: ESA/Wei et al. (2012)]
Atmosfera e campos magnéticos

A nave da ESA Venus Express fez observações surpreendentes de Vênus, durante um período de baixa pressão dos ventos solares.

A ionosfera do planeta expandiu-se na sua face noturna, assemelhando-se à cauda de um planeta.

A ionosfera é uma região da alta atmosfera, carregada eletricamente. A sua forma e densidade são em parte determinadas pelo campo magnético interno do planeta.

Na Terra, que tem um campo magnético forte, a ionosfera mantém-se relativamente estável, numa determinada gama de condições dos ventos solares. Já em Vênus, que não tem campo magnético, a forma da sua ionosfera depende das interações com o vento solar.

Tinha-se dúvida sobre o impacto dos ventos solares na forma da ionosfera. Mas os novos resultados da Venus Express revelaram, pela primeira vez, o efeito de uma pressão de vento solar muito baixa na ionosfera de um planeta não magnetizado.

Cauda de Vênus

As observações foram feitas quando a sonda da NASA Stereo-B mediu uma diminuição na densidade dos ventos solares para 0,1 partícula por centímetro cúbico, um valor cerca de 50 vezes mais baixo do que o observado normalmente; isto persistiu durante cerca de 18 horas.

Quando este vento solar fraco atingiu Vênus, a Venus Express registrou o "balão ionosférico" do planeta saindo pelo seu lado noturno, de uma forma semelhante à cauda de um cometa.

"A ionosfera em forma de lágrima começou a formar-se entre 30 e 60 minutos depois da diminuição da pressão do vento solar. Em um período equivalente a dois dias terrestres, ela esticou-se até pelo menos dois raios de Vênus," diz Yong Wei, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor das duas descobertas.

Influências solares

Estas observações encerram o debate sobre a forma como o vento solar afeta o transporte de plasma ionosférico do lado diurno para o noturno de Vênus.

Normalmente, este material escoa ao longo de um fino canal na ionosfera, mas os cientistas não tinham a certeza sobre o que acontece em condições de fraco vento solar.

Será que as partículas de plasma aumentam à medida que o canal se alarga devido a uma menor pressão, ou será que diminui porque há menos força disponível para puxar o plasma pelo canal?

"Sabemos agora, finalmente, que o primeiro efeito se sobrepõe ao segundo, e que a ionosfera se expande significativamente durante baixas condições de vento solar," diz Markus Fraenz, coautor do estudo.

Prevê-se que ocorra um efeito semelhante em volta de Marte, outro planeta não-magnetizado do nosso Sistema Solar.

"Falamos com frequência sobre os efeitos dos ventos solares na atmosfera dos planetas durante períodos de intensa atividade, mas a Venus Express mostrou que até mesmo quando o vento solar é fraco o Sol ainda consegue influenciar significativamente o ambiente dos nossos planetas vizinhos," acrescenta Hakan Svedhem, cientista da Venus Express.