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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Os segredos do Universo com Morgan Freeman - ep4 - Temp 1



Olá pessoal, há muito tempo que eu não posto vídeos no blog, então pensei, qual sería o vídeo que iria postar? Nas pesquisas que eu fiz, encontrei este vídeo que é muito interessante, uma pergunta que muitos pesquisadores fazem, será que o universo surgiu de uma grande explosão(BIG-BANG)? Este vídeo explicará de como surgiu esta teoria. Então, assistam e se divirtam sobre os mistérios do universo, com Morgan Freeman.

Grandes beleza do universo


... Galáxia Whirlpool:
A Galáxia Whirlpool (M51) flutua pelo espaço, na constelação Canes Venatici "os cães de caça". Ela é relativamente brilhante para uma galáxia com magnitude 8,4 que está 37 milhões de anos-luz de distância.

Fonte:
http://astronomy.com/en/Multimedia/Picture%20of%20Day.aspx
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A beleza do universo:




Galáxia Whirlpool:
A Galáxia Whirlpool (M51) flutua pelo espaço, na constelação Canes Venatici "os cães de caça". Ela é relativamente brilhante para uma galáxia com magnitude 8,4 que está 37 milhões de anos-luz de distância.

Fonte:
http://astronomy.com/en/Multimedia/Picture%20of%20Day.aspx
 
Credito:http://pt-br.facebook.com/sociedaderacionalista

Grandes belezas do universo


A beleza do universo:


 Estrelas Hipergigantes: 
Atualmente são conhecidas apenas algumas estrelas deste tipo (cerca de sete na Nossa Galáxia e algumas outras nas Nuvens de Magalhães). As estrelas hipergigantes pertencem à classe 0. Embora sejam, em tamanho, superiores às supergigantes, a respectiva massa pode ser inferior à destas. Estrelas com massas superiores a aproximadamente 120 massas solares desafiam as teorias correntes de formação e evolução estelar. Este facto por si só revela o grande interesse que há no estudo deste tipo de estrelas.

Algumas hipergigantes conhecidas:
  
VY Canis Majoris – com um raio estimado entre 1800 e 2100 raios solares é no momento a maior estrela conhecida. Trata-se de uma hipergigante vermelha. Estudos recentes da sua luminosidade revelaram que emite muito mais no IV do que no visível (Humphreys 2006, astro-ph/0610433) sendo também vista como bem maior naquele comprimento de onda.

Rho Cas - é uma hipergigante amarela (classe espectral G2) visível a olho nu (ma=4.52). Ao analisar a documentação disponível verificamos que a distância não é consensual pois tinhamos valores desde os 8000 aos 12000 anos-luz. Isso acontece porque o erro associado à sua paralaxe é deveras grande (para uma paralaxe de 0.28 mas temos um erro de 0.58 mas!). Embora actualmente a sua magnitude aparente seja de 4.5 esta estrela é uma variável semi-regular com erupções em intervalos da ordem dos 50 anos (a última ocorreu em 2000-2001).

R126 e R66 -  são duas hipergigantes azuis recentemente observadas pelo telescópio espacial Spitzer na Grande Nuvem de Magalhães. Estas estrelas, cujo raio é da ordem do raio da órbita de Marte, estão rodeadas por um anel de poeiras (Kastner et al. 2006, Astrophysical Journal, vol. 638, p. L29).
 
Westerlund 1 -  é um enxame estelar especialmente rico em estrelas jovens de grande massa. Devido à grande extinção interestelar na sua direcção apenas foi detectado recentemente. Apenas as suas estrelas mais luminosas podem ser observadas. Entre elas temos hipergigantes azuis, amarelas e estrelas de Wolf-Rayet. Sendo um enxame denso, com estrelas de grande massa, seria de esperar a formação de um buraco negro de massa intermédia (>100 massas solares) em resultado das inevitáveis colisões entre estrelas. Observações com o Chandra, no entanto, revelaram não um buraco negro mas sim uma estrela de neutrões: CXO J164710.2-455216 com pulsações de período 10.6s.

LBV 1806-20 – é uma hipergigante azul situada na direcção do centro da Galáxia a uma distância provavelmente superior a 30000 anos-luz. Pensa-se ser a estrela mais luminosa conhecida (chegando, provavelmente, aos 40 milhões de vezes a luminosidade do Sol). A sua grandeza absoluta (de -15) é mais típica de enxames globulares (que contêm milhões de estrelas). A imensa extinção estelar da sua radiação visível está estimada em cerca de 30 magnitudes! Com uma massa estimada entre 130 e 200 massas solares esta estrela claramente ultrapassa o limite teórico para a formação estelar, o qual se situa nas 120 massas solares. No entanto, alguns estudos apontam para a possibilidade de esta ser um sistema binário ou menso um enxame de estrelas. Neste caso não teríamos violação dos modelos teóricos...

Pistol Star – é uma hipergigante azul situada na direcção do centro da Galáxia. Possivelmente terá 150 vezes a massa do Sol sendo também um problema para modelos de formação estelar.

Estrelas Hipergigantes:
Atualmente são conhecidas apenas algumas estrelas deste tipo (cerca de sete na Nossa Galáxia e algumas outras nas Nuvens de Magalhães). As estrelas hipergigantes pertencem à classe 0. Embora sejam, em tamanho, superiores às supergigantes, a respectiva massa pode ser inferior à destas. Estrelas com massas superiores a aproximadamente 120 massas sola...res desafiam as teorias correntes de formação e evolução estelar. Este facto por si só revela o grande interesse que há no estudo deste tipo de estrelas.

Algumas hipergigantes conhecidas:

VY Canis Majoris – com um raio estimado entre 1800 e 2100 raios solares é no momento a maior estrela conhecida. Trata-se de uma hipergigante vermelha. Estudos recentes da sua luminosidade revelaram que emite muito mais no IV do que no visível (Humphreys 2006, astro-ph/0610433) sendo também vista como bem maior naquele comprimento de onda.

Rho Cas - é uma hipergigante amarela (classe espectral G2) visível a olho nu (ma=4.52). Ao analisar a documentação disponível verificamos que a distância não é consensual pois tinhamos valores desde os 8000 aos 12000 anos-luz. Isso acontece porque o erro associado à sua paralaxe é deveras grande (para uma paralaxe de 0.28 mas temos um erro de 0.58 mas!). Embora actualmente a sua magnitude aparente seja de 4.5 esta estrela é uma variável semi-regular com erupções em intervalos da ordem dos 50 anos (a última ocorreu em 2000-2001).

R126 e R66 - são duas hipergigantes azuis recentemente observadas pelo telescópio espacial Spitzer na Grande Nuvem de Magalhães. Estas estrelas, cujo raio é da ordem do raio da órbita de Marte, estão rodeadas por um anel de poeiras (Kastner et al. 2006, Astrophysical Journal, vol. 638, p. L29).

Westerlund 1 - é um enxame estelar especialmente rico em estrelas jovens de grande massa. Devido à grande extinção interestelar na sua direcção apenas foi detectado recentemente. Apenas as suas estrelas mais luminosas podem ser observadas. Entre elas temos hipergigantes azuis, amarelas e estrelas de Wolf-Rayet. Sendo um enxame denso, com estrelas de grande massa, seria de esperar a formação de um buraco negro de massa intermédia (>100 massas solares) em resultado das inevitáveis colisões entre estrelas. Observações com o Chandra, no entanto, revelaram não um buraco negro mas sim uma estrela de neutrões: CXO J164710.2-455216 com pulsações de período 10.6s.

LBV 1806-20 – é uma hipergigante azul situada na direcção do centro da Galáxia a uma distância provavelmente superior a 30000 anos-luz. Pensa-se ser a estrela mais luminosa conhecida (chegando, provavelmente, aos 40 milhões de vezes a luminosidade do Sol). A sua grandeza absoluta (de -15) é mais típica de enxames globulares (que contêm milhões de estrelas). A imensa extinção estelar da sua radiação visível está estimada em cerca de 30 magnitudes! Com uma massa estimada entre 130 e 200 massas solares esta estrela claramente ultrapassa o limite teórico para a formação estelar, o qual se situa nas 120 massas solares. No entanto, alguns estudos apontam para a possibilidade de esta ser um sistema binário ou menso um enxame de estrelas. Neste caso não teríamos violação dos modelos teóricos...

Pistol Star – é uma hipergigante azul situada na direcção do centro da Galáxia. Possivelmente terá 150 vezes a massa do Sol sendo também um problema para modelos de formação estelar.


Credito:http://pt-br.facebook.com/sociedaderacionalista

Grandes beleza do universo

O Trânsito de Vênus:
Esperando anos e viajando quilômetros, tudo para fazer uma imagem como a mostrada acima. E mesmo com todo o planejamento possível, uma boa pitada de sorte também ajuda. À medida que o Sol nascia sobre o Mar Báltico no dia 6 de Junho de 2012, como visto desde a Ilha Fehmarn no norte da Alemanha, o fotógrafo Jens Hackmann estava pronto para registrar o pouco comum ponto escuro de Vênus sobrepondo o disco do Sol. Menos esperado ainda foi a textura das nuvens e da névoa que pintaram o Sol com diferentes tonalidades avermelhadas. Além de tudo isso, talvez o ponto mais alto da imagem acima é a presença do também raro raio verde na parte superior do Sol. A imagem acima, logicamente é apenas uma das milhares de fotos espetaculares feitas sobre o último trânsito do planeta Vênus através do disco do Sol nos próximos 105 anos.
...

Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120613.html
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A beleza do universo:


O Trânsito de Vênus:
Esperando anos e viajando quilômetros, tudo para fazer uma imagem como a mostrada acima. E mesmo com todo o planejamento possível, uma boa pitada de sorte também ajuda. À medida que o Sol nascia sobre o Mar Báltico no dia 6 de Junho de 2012, como visto desde a Ilha Fehmarn no norte da Alemanha, o fotógrafo Jens Hackmann estava pronto para registrar o pouco comum ponto escuro de Vênus sobrepondo o disco do Sol. Menos esperado ainda foi a textura das nuvens e da névoa que pintaram o Sol com diferentes tonalidades avermelhadas. Além de tudo isso, talvez o ponto mais alto da imagem acima é a presença do também raro raio verde na parte superior do Sol. A imagem acima, logicamente é apenas uma das milhares de fotos espetaculares feitas sobre o último trânsito do planeta Vênus através do disco do Sol nos próximos 105 anos.


Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120613.html
 
Credito:http://pt-br.facebook.com/sociedaderacionalista

As grandes beleza do universo


A impressão artística acima, mostra o modelo para o GRB 101225A, a chamada Explosão de Natal de Dezembro de 2010.

Uma das grandes belezas do universo


 NGC 2264:
Uma área do céu que inclui o impressionante aglomerado estelar da Árvore de Natal e a bela Nebulosa do Cone, foi criada a partir de dados obtidos pelo Wide Field Imager no Obsevatório de La Silla do ESO, no Chile. A imagem mostra uma região do espaço com aproximadamente 30 anos-luz de diâmetro.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Olhe para o céu e veja a ocultação do Planeta Júpite e seus satélites

 
 
!!! OLHE PARA O CÉU !!!


Teremos amanhã(25/12) a ocultação do Planeta Júpiter e seus satélites pela a LUA.

... Segue abaixo o link com os horários em algumas cidades do Brasil.

http://3.bp.blogspot.com/-LMvIOGiZ1YY/UJRMNZzIhyI/AAAAAAAACAs/XT9E1mxRmxY/s1600/Oculta%C3%A7%C3%A3o+de+J%C3%BApiter+25+Dez+2012+-+Brasil+-+Tabela+3.JPG

OS HORÁRIOS ESTÃO EM HORA UNIVERSAL, O BRASIL POSSUI -3 HORAS A PARTIR DO HORÁRIO UNIVERSAL. QUALQUER DÚVIDA SOBRE OS HORÁRIOS É SÓ PERGUNTAR.

A observação de Júpiter sendo ocultado poderá ser feita a olho nu. Quem possui binóculo ou telescópio, poderá observar os satélites de Júpiter serem ocultados também.

Na cidade do Recife, aconselhamos a observar a partir das 19h:40 min. O reaparecimento do planeta por detrás da Lua, se dará a partir das 21h:50min


Para mais informações: http://skyandobservers.blogspot.com.br/

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Elmo de Thor



A beleza do universo:


A 15 mil anos-luz de distância da Terra fica uma nebulosa que faz sucesso em tempos de filme de super-heróis: a NGC 2359, ou, o Elmo de Thor, como é mais popularmente conhecida. Localizada na conste...
lação de Cão Maior, ela foi fotografada em maio deste ano pelo Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile.

A nuvem gigante de gás e poeira assumiu a forma de um elmo com asas por causa da radiação das estrelas muito massivas que estão no interior da nebulosa. Vale a pena observar a imagem por um bom tempo e perceber cada detalhe capturado, além, é claro, do ótimo trabalho de colorização realizado nela.
 

Sondas da NASA cairão na Lua na próxima segunda

 

Sondas da NASA vão cair na Lua na próxima segunda-feira
Esta é a rota prevista das duas sondas espaciais Grail, que cairão na Lua em um intervalo de 20 segundos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/GSFC/ASU]
 
 
Meteoros teleguiados

As sondas espaciais gêmeas GRAIL deverão cair na Lua na tarde da próxima segunda-feira, 17.

O choque programado deverá ocorrer devido ao final da missão que permitiu que os cientistas tivessem informações sobre a estrutura interna e a composição da Lua.

Se tudo ocorrer como programado, as sondas deverão cair às 14:28 do dia 17, em uma montanha próxima a uma cratera chamada Goldschmidt.

Elas deverão se chocar contra o solo lunar em um intervalo de 20 segundos.

As duas sondas estavam voando em formação em órbita da Lua desde 1º de Janeiro de 2012.




Em 2009, a NASA realizou uma missão, chamada LCROSS, em que a nave chocou-se com a Lua para permitir estudos sobre o solo lunar.

Medidor de combustível espacial

Usando uma técnica de voo em formação e trocando sinais de rádio, as duas sondas também forneceram aos cientistas as medidas exatas necessárias para mapear a gravidade da Lua.

GRAIL é uma sigla para Gravity Recovery And Interior Laboratory.

Antes da queda, as duas naves ainda terão uma tarefa a cumprir: elas vão disparar seus motores até esgotar todo o seu combustível.

Isso permitirá que os engenheiros saibam exatamente quanto combustível ainda resta nos tanques - ao contrário de um carro, em que a gravidade mantém o combustível sempre na parte de baixo do tanque, facilitando sua medição, medir o combustível no tanque de uma nave no espaço é uma tarefa quase impossível.

A informação vai ajudar os engenheiros a validar os modelos de consumo de combustível das naves para fazer melhores previsões da necessidade de combustível de futuras missões.

Creditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Censo do Universo invisível revela galáxias com surto estelar

Com informações da ESA - 11/12/2012

Censo do Universo invisível revela galáxias <i>starbursts</i>
Os desvios para o vermelho funcionam como uma medida do tempo que a luz de cada galáxia tem viajado através do Universo, que por sua vez indica quando é que, na história cósmica, a luz de cada galáxia foi emitida.[Imagem: ESA-C. Carreau/C. Casey/Herschel/SPIRE/HerMES/NASA]

Galáxias starburst

Combinando as capacidades de exploração do telescópio espacial Herschel e dos telescópios terrestres Keck, astrônomos caracterizaram centenas de galáxias de um tipo conhecido como starburst - com formação explosiva de estrelas.
As galáxias starburst - ou galáxias com surto estelar - dão à luz centenas de estrelas por ano, em eventos intensos de curta duração.

Em comparação, a Via Láctea, a nossa galáxia, produz em média por ano o equivalente a apenas uma estrela semelhante ao Sol.

As galáxias com surto estelar geram tanta luz que deveriam ofuscar a nossa galáxia centenas de milhares de vezes, mas a enorme quantidade de gás que lhes serve de combustível contém também muita poeira, que tanto alimenta a formação frenética de estrelas quanto retém a maior parte da luz.

Como a poeira absorve a maior parte da luz visível, muitas dessas estrelas parecem insignificantes nesta zona do espectro.

No entanto, o pó é aquecido pelas estrelas quentes que estão ao redor e reemite a energia em comprimentos de onda na zona do infravermelho longo.

Formação de estrelas

Usando o telescópio Herschel, que é o maior telescópio espacial já lançado e que enxerga o Universo no infravermelho, os astrônomos mediram a temperatura e o brilho de milhares de galáxias empoeiradas.

Desta forma, a taxa de formação estelar pode ser agora calculada.

"As galáxias starburst são as galáxias mais brilhantes do Universo e contribuem significativamente para a formação de estrelas. Por isso, é importante estudá-las em detalhes e perceber as suas propriedades," disse o Dr. Caitlin Casey, da Universidade do Havaí, principal autor do estudo.

"Algumas das galáxias encontradas nesta nova pesquisa têm taxas de formação de estrelas equivalentes ao nascimento de vários milhares de massas solares por ano e são algumas das mais brilhantes galáxias infravermelhas já descobertas," completou.

Desvios para o vermelho

Para contextualizar as observações e compreender como a formação de estrelas mudou ao longo dos 13,7 bilhões de anos de história do Universo, as distâncias até às galáxias também eram necessárias.

Com o Herschel marcando o caminho, a equipe do Dr. Casey usou espectrômetros dos telescópios gêmeos Keck, localizados em Mauna Kea, no Havaí, e obteve os desvios para o vermelho de 767 galáxias com surto estelar.

Para os astrônomos, os desvios para o vermelho funcionam como uma medida do tempo que a luz de cada galáxia tem viajado através do Universo, que por sua vez indica quando é que, na história cósmica, a luz de cada galáxia foi emitida.

Para a maioria das galáxias, verificou-se que a luz tem viajado na nossa direção há 10 bilhões de anos ou menos.

Cerca de 5% das galáxias estão em desvios para o vermelho ainda maiores: quer dizer que a sua luz foi emitida quando o Universo tinha apenas um a três bilhões de anos.

"Combinando esta informação com as distâncias fornecidas pelos dados do Keck, podemos descobrir a contribuição das galáxias starburst para a quantidade total de estrelas produzidas ao longo da história do Universo," disse o astrônomo.

Hipóteses

Como é que um número tão grande de galáxias com surto estelar se formou durante os primeiros bilhões de anos de existência do Universo é uma questão vital para os estudos sobre a formação e evolução das galáxias.

Uma das principais teorias propõe que uma colisão entre duas galáxias jovens poderia ter acendido uma intensa, mas curta fase de formação de estrelas.

Outra teoria especula que, quando o Universo era jovem, as galáxias individuais tinham muito mais gás de combustão disponível para se alimentarem, permitindo maiores taxas de formação de estrelas, sem a necessidade de colisões.

"É um tema muito debatido que exige detalhes sobre a forma e a rotação das galáxias antes de poder ser resolvido", acrescenta o Dr. Casey.

"Antes do Herschel, o maior levantamento semelhante de starbursts distantes incluía apenas 73 galáxias. Nesta investigação combinada com os telescópios Keck, conseguimos melhorar o recenseamento desta população de galáxias tão importante por um fator de dez", acrescentou Goran Pilbratt, cientista do projeto Herschel.

Creditos: www.inovacaotecnologica.com.br

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Descoberto petróleo no espaço

Petróleo espacial

Para quem acreditava que o pré-sal era a fronteira final do petróleo, os astrônomos têm uma surpresa.

A Nebulosa Cabeça de Cavalo está sendo chamada pelos astrônomos de "refinaria cósmica". [Imagem: ESO]
Eles descobriram "indicações de vastas reservas de petróleo na Nebulosa Cabeça de Cavalo".

A Nebulosa Cabeça de Cavalo, localizada na Constelação de Órion, fica a 1.300 anos-luz da Terra, o que certamente a torna menos acessível do que os depósitos do pré-sal.

Mas a descoberta pode reavivar o interesse pelas teorias abióticas do petróleo, que afirmam que o valioso óleo pode ser de origem mineral, e não um composto fóssil oriundo da degradação de matéria orgânica.

Jérôme Pety e seus colegas descobriram os hidrocarbonetos interestelares - moléculas de C3H+ - usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha.

Refinaria cósmica

Devido à forma peculiar e facilmente reconhecível que lhe deu o nome, a Nebulosa Cabeça de Cavalo é um dos objetos celestes mais fotografados pelos astrônomos.

Mas é também um fantástico laboratório de química interestelar, onde o gás de alta densidade, aquecido pela luz de uma estrela supermaciça, continuamente interage e desencadeia reações químicas em muitos níveis.

A molécula C3H+ descoberta pelos astrônomos pertence à família dos hidrocarbonetos, sendo parte das fontes de energia mais utilizadas hoje em nosso planeta, o petróleo e o gás natural.

A descoberta do "petróleo espacial", segundo os pesquisadores, "confirma que esta região é uma ativa refinaria cósmica".

Petróleo é descoberto no espaço
Os astrônomos descobriram o petróleo espacial usando o radiotelescópio de 30 metros do Instituto de Radioastronomia Milimétrica (IRAM), na Espanha. [Imagem: IRAM]

Hidrocarbonetos no espaço

A equipe detectou e identificou 30 moléculas na região da Nebulosa Cabeça de Cavalo, incluindo vários pequenos hidrocarbonetos, as moléculas que compõem o petróleo e o gás natural.

O que mais surpreendeu foi a quantidade do "petróleo espacial".

"A Nebulosa contém 200 vezes mais hidrocarbonos do que a quantidade total de água na Terra," disse Viviana Guzman, membro da equipe.

Além dessas moléculas menores, os astrônomos identificaram a presença do íon propinilidina (C3H+), que foi detectado no espaço pela primeira vez.

Origem do petróleo no espaço

Mas como esse "petróleo do espaço" se forma?

Em seu artigo, Pety e seus colegas propõem que os hidrocarbonetos espaciais resultam da fragmentação de moléculas carbonáceas gigantes, chamadas PAHs (hidrocarbonos policíclicos aromáticos, na sigla em inglês).

Essas moléculas enormes podem ser intemperizadas pela luz ultravioleta, produzindo a grande população de hidrocarbonetos menores que foram encontrados.

Esse mecanismo pode ser particularmente eficiente em regiões como a Nebulosa Cabeça de Cavalo, onde o gás interestelar está diretamente exposto à luz de uma estrela gigante situada nas proximidades.

"Nós observamos o funcionamento de uma refinaria de petróleo natural de dimensões gigantescas," disse Pety.

Pety é responsável pelo projeto Whisper, que foi criado justamente para estudar essa "refinaria cósmica", sob coordenação do Instituto Max Planck de Radioastronomia, na Alemanha.

Creditos: www.inovaçaotecnologica.com.br

domingo, 2 de dezembro de 2012

Mudança no nome do BLOG.

Pessoal, eu tive que fazer essa mudança no título do blog, pós já estava na hora de uma boa mudança, se alguém procurar pelo nome: "ESTUDO SOBRE ASTROFÍSICA E FÍSICA", não estará mais disponível na internet, então se vocês entrarem no meu blog divulgue para as outras pessoas que o nome é outro, para que na hora de procurar a busca não saia errada.

Seta do tempo é confirmada: Universo não dá marcha-a-ré

O sentido do tempo

O tempo não pára, embora o que muitos gostariam realmente é que ele retornasse, pelo menos no que se refere ao desgaste da máquina corporal.

Embora há milênios os filósofos se perguntem por que o tempo não anda para trás, as leis conhecidas da física são perfeitamente simétricas com relação ao tempo - não haveria algo como uma seta do tempo.

Ou seja, para a física moderna, os processos físicos poderiam ser "rebobinados" no tempo e continuariam fazendo sentido - as leis matemáticas da física funcionam tão bem para os eventos seguindo seu curso inexorável para o futuro quanto retornando para o passado.

Agora, porém, foi realizada a primeira verificação experimental direta de uma exceção a essa simetria do tempo.

Medindo o decaimento de partículas subatômicas chamadas mésons B, cientistas do Projeto BaBar descobriram a primeira evidência de que, mesmo no nível microscópico, o tempo flui em uma direção preferencial.

A "análise experimental nos permitiu observar de forma direta e inequívoca a natureza assimétrica do tempo," disse Fernando Martínez-Vidal, da Universidade de Valência, na Espanha, coordenador do experimento.

Universo não dá marcha-a-ré

Analisando 10 anos de dados que registraram bilhões de colisões de partículas, os pesquisadores descobriram que determinados tipos de partículas decaem muito mais frequentemente de uma forma que de outra, algo não suportado pela teoria.

Os resultados atingiram uma significância de 14 sigmas - bastam 5 sigmas para determinar uma descoberta em física.

A Colaboração Babar trabalha com dados do acelerador SLAC, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e seu objetivo é descobrir diferenças sutis entre o comportamento da matéria e da antimatéria, alguma pista que pudesse ajudar a explicar a preponderância da matéria no universo.

Um "méson B vermelho" se transforma em um "méson B azul": os dados indicam que o a transformação de vermelho em azul ocorre em um ritmo diferente da transformação de azul em vermelho.[Imagem: Greg Stewart/SLAC]
O experimento produziu quase 500 milhões de pares de partículas chamadas mésons B e os seus homólogos de antimatéria mésons B-bar.

Os dados revelaram que os mésons B e os mésons B-bar de fato se comportam de formas diferentes, formas que violem a chamada simetria CP, que incorpora as simetrias de carga (positivo versus negativo) e paridade (algo como uma realidade e esta mesma realidade no espelho).

O decaimento das partículas é diferente nos dois casos, o que fornece a primeira evidência experimental direta da violação da simetria de reversão do tempo.

Assimetria do tempo é confirmada: Universo não dá marcha-a-ré
A simetria CPT (carga-paridade-tempo) era a hipótese, agora derrubada, de que as interações físicas não se alteram se você inverter a carga de todas as partículas, mudar sua paridade - isto é, inverter suas coordenadas no espaço - e reverter o tempo. [Imagem: APS/Alan Stonebraker]

Simetria CPT

Em sua versão mais ampla, a simetria CPT (carga-paridade-tempo) era a hipótese, agora derrubada, de que as interações físicas não se alteram se você inverter a carga de todas as partículas, mudar sua paridade - isto é, inverter suas coordenadas no espaço - e reverter o tempo.

"A quebra da simetria temporal, ou simetria T na física de partículas, está relacionada com a assimetria CP entre matéria e antimatéria, necessária para gerar o universo atual de matéria em algum momento de sua história," explica José Bernabéu, membro da equipe.

A simetria C propõe que, sabendo-se que a cada partícula na natureza corresponde uma antipartícula com carga oposta, as leis da física seriam as mesmas ao substituir as partículas de carga positiva pelas partículas de carga negativa.

A simetria P indica que as leis da física permaneceriam inalteradas em um espelho, ou seja, o universo se comportaria como sua imagem invertida.

Estas duas simetrias combinadas originam a simetria carga-paridade, ou simetria CP.

Experimentos anteriores com partículas chamadas mésons B e K já haviam observado que a simetria CP não se sustentava.

E o teorema CPT afirma que, para qualquer sistema de partículas, as simetrias devem permanecer equilibradas. O que significa que, se a simetria CP não for cumprida, a simetria T também deve falhar.

Foi exatamente isto que os cientistas acabam de registrar em seus dados - há 1 chance em 1043 de que os dados sejam devidos ao acaso.

Causalidade quântica questiona sequência de causa e efeito                   


Créditos:http: //www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=assimetria-tempo-confirmada-universo-nao-marcha-re&id=010130121126&ebol=sim