Páginas

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cientistas descobrem um dos maiores meteoritos da Antártida

Cientistas descobrem um dos maiores meteoritos da Antártida

Publicado às 21.41
 
foto INTERNATIONAL POLAR FOUNDATION

Uma equipa internacional de cientistas da estação belga de investigação na Antártida anunciou esta quinta-feira em comunicado que descobriu o maior meteorito em quase 25 anos a atingir o continente do Polo Sul.

A estação "Princess Elisabeth" afirma ter descoberto um meteorito com 18 quilogramas, parte de um conjunto de 425 rochas.

"Este meteorito foi uma descoberta muito inesperada para nós, não apenas devido ao seu peso, mas porque normalmente não encontramos grandes meteoritos na Antártida", disse Vinciane Debaille, geólogo da Universidade Livre de Bruxelas, que liderou a parte belga da equipa que descobriu o meteorito.

"Estudamos meteoritos de forma a entender melhor como o sistema solar foi formado, como evoluiu, como a Terra se tornou um planeta tão único no nosso sistema solar", acrescentou Debaille.

Os meteoritos normalmente são pequenos, vistos como "estrelas cadentes" enquanto atravessam e se desintegram a atmosfera, mas no início deste mês um foi notícia em todo o mundo quando atingiu a Rússia, causando uma onda de choque que feriu 1.200 pessoas e danificou prédios.

- See more at: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3081514#sthash.Mz4ptU8L.dpuf       Publicado às 21.41

foto INTERNATIONAL POLAR FOUNDATION

Uma equipa internacional de cientistas da estação belga de investigação na Antártida anunciou esta quinta-feira em comunicado que descobriu o maior meteorito em quase 25 anos a atingir o continente do Polo Sul.

A estação "Princess Elisabeth" afirma ter descoberto um meteorito com 18 quilogramas, parte de um conjunto de 425 rochas.

"Este meteorito foi uma descoberta muito inesperada para nós, não apenas devido ao seu peso, mas porque normalmente não encontramos grandes meteoritos na Antártida", disse Vinciane Debaille, geólogo da Universidade Livre de Bruxelas, que liderou a parte belga da equipa que descobriu o meteorito.

"Estudamos meteoritos de forma a entender melhor como o sistema solar foi formado, como evoluiu, como a Terra se tornou um planeta tão único no nosso sistema solar", acrescentou Debaille.

Os meteoritos normalmente são pequenos, vistos como "estrelas cadentes" enquanto atravessam e se desintegram a atmosfera, mas no início deste mês um foi notícia em todo o mundo quando atingiu a Rússia, causando uma onda de choque que feriu 1.200 pessoas e danificou prédios.

- See more at: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3081514#sthash.Mz4ptU8L.dpuf


Fonte: https://www.facebook.com/home.php?ref=tn_tnmn#!/SarAstronomia

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

AS GALÁXIAS NGC 2964 E NGC 2968

As Galáxias NGC 2964 (abaixo à direita) e NGC 2968 na constelação de Leão, com 81 e 71 milhões de anos luz da Terra, respectivamente. As duas galáxias devem interagir gravitacionalmente. Imagem obtida dezembro 2012 - Fevereiro de 2013, por Adam Block no Monte Lemmon SkyCenter/University of Arizona.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Maior Pedaço do Meteorito Russo Encontrado Até Agora Pesa 1kg

 

This post has already been read 2 times!
pedaco_meteorito_russo_01
observatory_150105O meteorito que caiu na Rússia no último dia 15 de Fevereiro de 2013 virou a verdadeira vaca leiteira dos Urais. Tanto amadores como especialistas estão pesquisando de forma agressiva a área em busca dos restos do meteoro, enquanto que empreendedores vendem dezenas de fragmentos de meteoros online, camisetas, guias turísticos e até mesmo cookies.
O maior fragmento até então oficialmente confirmado do meteorito foi encontrado nessa segunda-feira, dia 25 de Fevereiro de 2013 por uma expedição de esquiadores locais.
“Ele pesa em torno de um quilo”, disse Viktor Grokhovsky da Urals University. “Nós ainda não pesamos de forma precisa o pedaço, já que ele precisa ser conservado primeiro para que não fique acidificado”.
Scientists analyze structure of meteorite fallen in Chelyabinsk region
O número de fragmentos encontrados pelos especialistas autorizados em meteoritos já soma algumas centenas até agora. Os vendedores online de meteoros sugerem que existam muitas centenas de pedaços, só que eles não podem provar se algum desses pedaços é real.
Grokhovsky acredita que muito mais pedaços ainda estão para serem encontrados, incluindo um grande pedaço que pode estar localizado no fundo do lago Chebarkul. Esse grande pedaço poderia ter mais de 60 cm.
Os cientistas e os mergulhadores prometem vasculhar cada centímetro do Lago Chabarkul. As equipes estão no local com todo o equipamento possível que poderia ajudar nessa busca.
Se você não encontrar nenhum meteorito você pode comprar um. Os numerosos anúncios online oferecem fragmentos de meteoritos de tamanhos menores para a venda. Os preços variam de alguns dólares até alguns milhares. A oferta mais cara até agora é de uma loja online chinesa que vende um pedaço por 100000 yuan, cerca de US$16000.
Scientists analyze structure of meteorite fallen in Chelyabinsk region
Os vendedores afirmam que esses fragmentos seriam reais. Eles dizem que objetos extraterrestres trarão boa sorte e ajudarão a tratar a depressão. Se você não tiver dinheiro para comprar um pedaço, existem camisetas com meteoritos impressos, e muitas outras lembranças certamente em breve serão colocadas à venda.
O meteorito pode trazer sorte, e dinheiro, não apenas para os proprietários físicos de coisas reais ou falsas e para seus especuladores, mas também para negociantes sérios. Confeitarias locais estão comprando a licença para poderem comercializar os nomes Mystery Meteorite, Urals Meteorite, e Chebarkul Meteorite, com o plano de produzir cookies e doces.
Os turistas podem agora comprar um tour guiado até o lago Chebarkul para ver o local da queda do histórico meteorito. Autoridades locais esperam que o lago até agora nada famoso atraia multidões de turistas para a região.
Scientists analyze structure of meteorite fallen in Chelyabinsk region
Os museus locais também compartilham dessa esperança. Eles já colocaram em exposição fotos e vídeos da dramática entrada do meteorito que inclui tanto imagens raras como as já virais.
Para lembrar, o meteorito caiu na região dos Montes Urais na Rússia no dia 15 de Fevereiro de 2013. A onda de choque quebrou janelas localizadas a centenas de quilômetros de onde ocorreu a explosão, ferindo aproximadamente 1500 pessoas. Ninguém foi morto no incidente, um fato até considerado um milagre por muitos, especialmente porque os cientistas dizem que a explosão do meteorito na atmosfera foi 30 vezes mais forte que a explosão da bomba nuclear de Hiroshima na segunda guerra mundial.
pedaco_meteorito_russo_05
Fonte:
http://rt.com/news/meteorite-rush-biggest-fragment-404/

https://www.facebook.com/#!/SarAstronomia?fref=ts

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A caça dos fragmentos do meteorito que caiu na Russia


E na Rússia continua a caçada pelos fragmentos do fenomenal meteorito, abaixo alguns dos que já foram encontrados.

Algo que já está ocorrendo é a comercialização destes fragmentos e como era de esperar os preços estão atingindo proporções tão incríveis quanto o tamanho do bólido sendo que algumas gramas estão atingindo valores de até US$ 1000,00

Mas alerto aos leitores interessados em adquirir u...m pedaço único da História, que ainda não surgiram no Ebay ofertas de fragmentos confirmados como sendo de origem do meteorito. O que se vê são pessoas tentando tirar vantagem e vendendo pedaços de asfalto ou de granito comum. Alguns leilões para estes falsos fragmentos já tiveram mais de 50 lances chegando a mais de US$ 800,00 . Um espertalhão já vendeu mais de dez pedaços de asfalto por US$ 500,00 cada !

Convém esperar que surjam fragmentos certificados pela IMCA (International Meteorite Collectors Association)
Créditos: Universo Racionalista

sábado, 23 de fevereiro de 2013

NASA planeja capturar asteroide para estudos e exploração

Com informações da New Scientist - 22/02/2013

NASA planeja capturar asteroide e colocá-lo em órbita da Lua
Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua. [Imagem: Keck Institute for Space Studies]

Asteroide em órbita da Lua

A NASA parece estar renovando seu interesse na Lua e nos asteroides.

Juntamente com os rumores de uma Estação Espacial Lunar, e mesmo de uma base na Lua construída com uma impressora 3D, há também planos de uma missão tripulada a um asteroide.

A novidade agora é que agência norte-americana está considerando uma proposta para capturar um asteroide de pequeno porte e arrastá-lo para a órbita da Lua, onde ele poderá ser estudado em detalhes.

Pesquisadores do Instituto de Estudos Espaciais Keck confirmaram que a NASA está estudando seu plano de construir uma nave espacial robotizada para pegar um pequeno asteroide e colocá-lo em órbita alta ao redor da Lua.

A missão custaria cerca de US$ 2,6 bilhões - um pouco mais que o robô Curiosity, que está em Marte - e poderia ser concluída até a década de 2020.

Radiação cósmica

Até agora, a NASA só confirmou oficialmente o envio de uma cápsula tripulada Órion para uma viagem ao redor da Lua.

Mas a administração Obama já estabeleceu a intenção de enviar astronautas a um asteroide próximo da Terra. O candidato mais provável, escolhido por causa de seu valor científico e pelas janelas de lançamento favoráveis, é uma rocha espacial chamada 1999 AO10.

A missão até o AO10 levaria cerca de seis meses, expondo os astronautas à radiação espacial por um longo período, fora do alcance de qualquer resgate possível em caso de problemas.

Com isso, um passo inicial atraente seria trazer roboticamente um asteroide para perto da Lua, onde ele estaria ao alcance de outras sondas robóticas, mas também de missões tripuladas de duração mais curta.

Isso permitiria estudar os reais efeitos da radiação cósmica sobre os astronautas antes de enviá-los em missões mais longas.

NASA planeja capturar asteroide e colocá-lo em órbita da Lua
A nave robotizada evitaria submeter os astronautas a longos períodos sob efeito da radiação cósmica. [Imagem: Keck Institute for Space Studies]

Pesque e solte

A equipe do Instituto Keck prevê o lançamento de uma nave espacial lenta, impulsionada por um motor iônico solar.

A nave deverá se aproximar de uma rocha espacial pequena, de cerca de 7 metros de diâmetro - tecnicamente isso a coloca na classe dos meteoroides, e não dos asteroides.

Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua.

No total, seriam necessários cerca de seis a 10 anos para colocar a rocha espacial em órbita lunar estável.

Louis Friedman, da Sociedade Planetária, coautor da proposta, afirma que o projeto ainda precisa de alguns ajustes finos, tanto técnicos, quanto científicos, mas vê a missão como um importante impulso para a exploração espacial futura.

Afinal, pelo menos duas empresas privadas já manifestaram interesse em capturar asteroides com vistas à mineração espacial.

A missão também poderia ajudar a desenvolver maneiras de usar o material dos asteroides como material de construção ou combustível para naves espaciais, tornando a captura do asteroide um trampolim para missões humanas para asteroides maiores e, eventualmente, para Marte.

Créditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nasa-capturar-asteroide-orbita-lua&id=010130130222

Menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua

Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/02/2013

Menor exoplaneta já descoberto é do tamanho da Lua
O diminuto exoplaneta, chamado Kepler-37b, é um pouco maior do que a nossa Lua, medindo cerca de um terço do tamanho da Terra. [Imagem: NASA/Ames/JPL-Caltech]

Planetas anões?

O telescópio espacial Kepler descobriu um novo sistema planetário que é o lar do menor planeta já encontrado ao redor de uma estrela similar ao nosso Sol.

A estrela, por enquanto conhecida como Kepler-37, está aproximadamente a 210 anos-luz de distância, na constelação da Lira.

A ilustração acima compara as dimensões do menor exoplaneta descoberto até agora com a Lua e com os planetas do Sistema Solar.

O diminuto exoplaneta, chamado Kepler-37b, é um pouco maior do que a nossa Lua, medindo cerca de um terço do tamanho da Terra.

O Kepler-37c, o segundo planeta, é um pouco menor do que Vênus, medindo quase três quartos do tamanho da Terra.

Já o Kepler-37d, o terceiro planeta do sistema, tem o dobro do tamanho da Terra.

Ano curto

Não são apenas os exoplanetas que são pequenos: um ano nesses planetas também é muito curto.

O Kepler-37b orbita sua estrela a cada 13 dias, a uma distância menos de um terço da distância de Mercúrio até o Sol. Os outros dois planetas, Kepler-37c e Kepler-37d, orbitam sua estrela a cada 21 dias e 40 dias, respectivamente.

Todos os três planetas têm órbitas menores do que a distância de Mercúrio ao Sol, sugerindo que eles são muito quentes.

A estrela hospedeira, Kepler-37, pertence à mesma classe do nosso Sol, embora seja um pouco menor e mais fria.

Astrossismologia

É necessário saber o tamanho da estrela a fim de medir o tamanho dos seus planetas com precisão.

Para ter esta e outras informações, os cientistas examinaram as ondas sonoras geradas pelo movimento de ebulição abaixo da superfície da estrela.

Eles investigaram a estrutura interior da Kepler-37 como os geólogos usam as ondas sísmicas geradas por terremotos para estudar a estrutura interior da Terra - esse ramo incipiente da ciência é chamado de astrossismologia.

As ondas sonoras viajam pela estrela, trazendo informações até a superfície.

As ondas causam oscilações que o telescópio captura como uma rápida oscilação no brilho da estrela. Como os sinos de um campanário, as estrelas menores "tocam" em tons mais altos, enquanto as estrelas maiores oscilam em tons mais baixos.

As oscilações de alta frequência, quase imperceptíveis, no brilho das estrelas pequenas são naturalmente as mais difíceis de medir. É por isso que a maioria dos corpos celestes submetidos à análise astrossísmica até agora é maior do que o Sol.

Créditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=menor-exoplaneta-ja-descoberto&id=030175130220

Raios cósmicos não são raios e nascem em supernovas

Com informações da Agência Fapesp - 18/02/2013


Raios cósmicos não são raios e nascem em supernovas
A explosão estelar conhecida como supernova é capaz de irradiar energia equivalente à que o Sol emitirá durante toda a sua existência.[Imagem: NASA/ESA/JHU/R.Sankrit/W.Blair]
Gerador de raios cósmicos

Raios cósmicos soam como itens típicos de filmes ou de livros de ficção científica, mas são ocorrências bem triviais.

Eles estão em toda a galáxia e chegam à Terra de todos os lados, acertando a superfície do planeta e tudo o que nela se encontra.

O grande enigma é o que dá origem aos raios cósmicos.

A hipótese mais aceita era a de que os raios cósmicos nascem como resultado das violentas explosões de estrelas gigantes conhecidas como supernovas.

Agora, um grupo internacional de cientistas afirma ter encontrado o primeiro sinal inequívoco para sustentar essa hipótese.

O grupo analisou quatro anos de dados obtidos por meio do telescópio espacial de raios gama Fermi, da NASA.

Eles identificaram sinais de duas supernovas antigas (a W44, a 5 mil anos-luz da Terra, e a IC 443, a 10 mil anos-luz), cujas ondas de choques produzidas por suas explosões aceleraram prótons a velocidades próximas à da luz, transformando as partículas naquilo que se convencionou chamar de raios cósmicos.

Partículas, não raios

De acordo com o líder do estudo, o astrofísico alemão Stefan Funk, quando esses prótons carregados de energia se chocam com prótons estáticos em meio a gás ou poeira estelar, o resultado é a produção de raios gama com características distintas.

"Raios cósmicos não são exatamente raios, mas basicamente prótons. No entanto, não são todas as partículas subatômicas aceleradas em uma supernova que se transformam em raios cósmicos, e sim uma pequena parte", disse Funk.

De acordo com o cientista, prótons compõem mais de 90% dos raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre na forma de duchas de partículas, produzindo radiação.

"Eles nos acertam o tempo todo, mas não [nos] fazem mal e correspondem a uma ínfima parte da radiação no planeta. Durante a história do Sistema Solar, porém, essas partículas têm sido muito importantes, tendo influenciado a evolução da galáxia", disse Funk.

"Uma característica que acho especial nos raios cósmicos é que eles têm origem a partir das maiores explosões em nossa galáxia, que aceleram as menores das partículas," contextualizou ele.

Supernova

Os cientistas há anos estipulavam que as duas fontes mais prováveis para a produção de raios cósmicos seriam explosões de supernovas, dentro da galáxia, ou jatos de energia derivados de buracos negros, fora da galáxia.

Isso por causa da dimensão dos fenômenos, uma vez que, para lançar partículas por toda a galáxia, a fonte teria que ter uma energia suficiente para tanto.

Mas até o momento não haviam sido encontradas evidências que comprovassem essas suspeitas.

A explosão estelar conhecida como supernova é capaz de irradiar energia equivalente à que o Sol emitirá durante toda a sua existência, e poeira suficiente para formar 200.000 terras.

As ondas de choque de uma supernova aceleram os prótons até os transformarem em raios cósmicos, em um processo no qual os prótons são presos nas regiões de choque - que se aceleram cada vez mais - por campos magnéticos.

"Até agora, tínhamos apenas cálculos teóricos e o senso comum para nos guiar na ideia de que os raios cósmicos têm origem em supernovas. A detecção direta das assinaturas do decaimento dos píons em restos de supernova fecha o circuito, ao fornecer evidências observacionais de um componente significativo dos raios cósmicos", disse Jerry Ostriker, da Universidade Columbia, também envolvido na descoberta.

Na próxima etapa da pesquisa, o grupo tentará compreender os detalhes do mecanismo de aceleração e as energias máximas com que a explosão de uma supernova pode acelerar os prótons.

Não explica tudo

As energias dos prótons envolvidos nesse fenômeno estão muito além do que os produzidos pelos maiores aceleradores de partículas da Terra, como o LHC.

Ainda assim, isso é pouco quando se trata de raios cósmicos.




"É importante destacar que esses raios cósmicos têm energia baixa, menor que 1016 eV. Os raios cósmicos de mais altas energia, como os estudados pelo Observatório Pierre Auger, não são gerados em supernovas e não podem ser explicados por este artigo", destaca Luiz Vitor de Souza Filho, professor no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo.



As colisões entre os prótons cada vez mais rápidos e prótons que se movem bem mais lentamente - e que ocorrem em nuvens de poeira e gás - levam à formação de partículas neutras conhecidas como píons.

Essas partículas subatômicas - descobertas na década de 1940 pelo brasileiro Cesar Lattes, o italiano Giuseppe Occhialini e o britânico Cecil Powell -, por sua vez, decaem em raios gama, uma forma de luz altamente energética.

E foi justamente esse decaimento com sua assinatura específica em raios gama que pode ser identificado por telescópios espaciais como o Fermi e comprovou a origem dos raios cósmicos.

Créditos: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=raios-cosmicos-nascem-supernovas&id=010130130218

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meteoro cai na Russia e fere mais de 500 pessoas!

!!! NOTÍCIA !!!

Hoje às 05h46 - Atualizada hoje às 08h45.

QUEDA DE METEORITO CAUSA EXPLOSÕES NO CÉU E DEIXA 400 FERIDOS NA RÚSSIA.
...
Explosões no céu da região dos Montes Urais, na Rússia, causadas pela queda de um meteorito, causaram pânico em quatro grandes cidades, segundo informações divulgadas pela agência RT nesta sexta-feira. Mais de 400 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas, mas nenhuma com gravidade. Cerca de 20 mil membros de equipes de resgate foram enviados para a área.

Testemunhas disseram que casas estremeceram, janelas estilhaçaram e celulares pararam de funcionar. A queda pode ter relação com o asteroide 2012 DA14, que tem de 45 a 95 metros e deve passar próximo à Terra nesta sexta-feira.
 

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=c102tFuO9ec
 

Créditos: Sociedade Astronômica do Recife

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Asteroide de 45 metros passará perto da Terra amanhã à tarde

O corpo celeste de 130 mil toneladas passará a 27,7 mil km de distância da crosta, o que equivale a menos de um décimo da distância entre Terra e Lua

No dia da passagem, a Nasa estará monitorando a movimentação do asteroide, que passará perto da Terra Foto: NASA / Reprodução
No dia da passagem, a Nasa estará monitorando a movimentação do asteroide, que passará perto da Terra
Foto: NASA / Reprodução
 
Astrônomos de todo o mundo estarão atentos na sexta-feira à passagem do 2012 DA14, que às 17h30 se tornará o primeiro asteroide de 45 metros de comprimento a ser observado a apenas 27,7 mil quilômetros da crosta terrestre. Isso equivale a menos de um décimo dos 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.

A distância mínima será atingida quando o corpo celeste, de 130 mil toneladas, estiver na direção do Oceano Índico, perto da Ilha de Sumatra, na Indonésia, e será possível vê-lo com ajuda de instrumentos em partes da Ásia, Oceania, Europa e África.

"É a primeira vez que a gente sabe que um objeto desse vai passar tão perto da Terra. E, como ele tem um período que é conhecido, isso gera uma oportunidade, por exemplo, para, no futuro, um projeto de mandar uma sonda até lá, para examinar mais de perto esse objeto. Como ele está passando muito perto, ele pode ser estudado com mais precisão" destaca o astrônomo Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, que descarta o risco de colisão.
É a primeira vez que a gente sabe que um objeto desse vai passar tão perto da Terra
Astrônomo Eugênio Reis

Por passar tão perto da Terra, no entanto, o 2012 DA14 entrará no Anel Geoestacionário, área em que orbitam os satélites e a Estação Espacial Internacional, que também não devem ser atingidos pelo asteroide. De acordo com Eugênio Reis, a passagem não causará interferência nos meios de comunicação, pois o corpo celeste é uma rocha pequena que não emite qualquer tipo de radiação. Entretanto, as gravidades da Terra e da Lua mudarão a órbita do asteroide, que reduzirá sua translação (órbita em torno do Sol) de em torno de 366 dias para menos de 320, o que deixará os encontros com o planeta mais raros.

De acordo com informações do site da Nasa, a agência espacial americana, o asteroide "chega perto" da Terra duas vezes durante sua órbita, mas a próxima vez em que essa proximidade será relevante será apenas em 2046, quando a distância será cerca de 1 milhão de quilômetros. Às 13h de hoje, a página da agência na internet estimava que o asteroide estava a cerca de 643 mil quilômetros da Terra, aproximando-se a uma velocidade de 28,1 mil quilômetros por hora.

Para Eugênio Reis, cientistas estão descobrindo que corpos celestes como esse passam perto do globo terrestre mais frequentemente do que se pensava: "Eles são muito pequenos, e só agora nós temos instrumentos sofisticados e programas de busca automática que conseguem identificá-los. Devem existir vários asteroides como esse em um espaço próximo, e a gente não sabe".

O próprio 2012 DA14 foi descoberto por um instrumento de busca automática do observatório espanhol de La Sagra, no ano passado. Equipamentos como esse fazem imagens do céu a todo momento, e elas são comparadas por um software que consegue identificar se algum corpo celeste está se movimentando. A partir dessa descoberta inicial, os astrônomos começam a trabalhar para entendê-lo e catalogá-lo por meio de cálculos e estimativas. O tamanho e o peso, por exemplo, são estimados com base no brilho captado a partir da luz que ele reflete do Sol.

Caso fosse possível uma colisão entre o asteroide e a Terra, Eugênio Reis diz que o impacto não seria suficiente para causar uma catástrofe de dimensões planetárias: "Ele não é considerado perigoso para a vida na Terra. Seria perigoso para a vida das pessoas de uma região, mas a Terra nem sentiria esse impacto. Não provocaria nenhuma mudança na órbita ou algo assim", minimiza o astrônomo, que, no entanto, supõe que, sendo de metal, o asteroide causaria uma cratera de cerca de 2 quilômetros e destruiria um bairro inteiro, gerando abalos sísmicos nos arredores. Se fosse de rochas pouco coesas, ele se partiria em pequenos pedaços ao colidir com o ar da atmosfera.

Para quem confunde asteroides, cometas, e meteoros, Eugênio Reis dá uma explicação simples: "Cometas têm a calda de gelo e vêm mais de longe. Asteroides, não. Eles só se tornam meteoros quando entram na atmosfera da Terra e geram brilho. Quando chegam ao chão sem se desintegrar, são chamados de meteoritos".
 

Um ASTEROIDE passará perto da Terra, no dia 15/02/213, na sexta feira.


Cauda de Vênus faz planeta se parecer com cometa

Com informações da ESA - 07/02/2013

Cauda de planeta: Vênus fica parecido com cometa
A alteração na ionosfera de Vênus durante condições de vento solar normal (esquerda) e uma atividade reduzida no Sol (direita), que criou uma "cauda de planeta". [Imagem: ESA/Wei et al. (2012)]
Atmosfera e campos magnéticos

A nave da ESA Venus Express fez observações surpreendentes de Vênus, durante um período de baixa pressão dos ventos solares.

A ionosfera do planeta expandiu-se na sua face noturna, assemelhando-se à cauda de um planeta.

A ionosfera é uma região da alta atmosfera, carregada eletricamente. A sua forma e densidade são em parte determinadas pelo campo magnético interno do planeta.

Na Terra, que tem um campo magnético forte, a ionosfera mantém-se relativamente estável, numa determinada gama de condições dos ventos solares. Já em Vênus, que não tem campo magnético, a forma da sua ionosfera depende das interações com o vento solar.

Tinha-se dúvida sobre o impacto dos ventos solares na forma da ionosfera. Mas os novos resultados da Venus Express revelaram, pela primeira vez, o efeito de uma pressão de vento solar muito baixa na ionosfera de um planeta não magnetizado.

Cauda de Vênus

As observações foram feitas quando a sonda da NASA Stereo-B mediu uma diminuição na densidade dos ventos solares para 0,1 partícula por centímetro cúbico, um valor cerca de 50 vezes mais baixo do que o observado normalmente; isto persistiu durante cerca de 18 horas.

Quando este vento solar fraco atingiu Vênus, a Venus Express registrou o "balão ionosférico" do planeta saindo pelo seu lado noturno, de uma forma semelhante à cauda de um cometa.

"A ionosfera em forma de lágrima começou a formar-se entre 30 e 60 minutos depois da diminuição da pressão do vento solar. Em um período equivalente a dois dias terrestres, ela esticou-se até pelo menos dois raios de Vênus," diz Yong Wei, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor das duas descobertas.

Influências solares

Estas observações encerram o debate sobre a forma como o vento solar afeta o transporte de plasma ionosférico do lado diurno para o noturno de Vênus.

Normalmente, este material escoa ao longo de um fino canal na ionosfera, mas os cientistas não tinham a certeza sobre o que acontece em condições de fraco vento solar.

Será que as partículas de plasma aumentam à medida que o canal se alarga devido a uma menor pressão, ou será que diminui porque há menos força disponível para puxar o plasma pelo canal?

"Sabemos agora, finalmente, que o primeiro efeito se sobrepõe ao segundo, e que a ionosfera se expande significativamente durante baixas condições de vento solar," diz Markus Fraenz, coautor do estudo.

Prevê-se que ocorra um efeito semelhante em volta de Marte, outro planeta não-magnetizado do nosso Sistema Solar.

"Falamos com frequência sobre os efeitos dos ventos solares na atmosfera dos planetas durante períodos de intensa atividade, mas a Venus Express mostrou que até mesmo quando o vento solar é fraco o Sol ainda consegue influenciar significativamente o ambiente dos nossos planetas vizinhos," acrescenta Hakan Svedhem, cientista da Venus Express.